sábado, 20 de abril de 2019

RESPEITAR E CUMPRIR AS REGRAS DOS GRUPOS EM QUE VOCÊ VIVE E ATUA

(Imagem da internet)

Certa vez, uma pessoa desejando parecer moderna, confidenciou-me que a sua casa continha apenas uma regra: é proibido proibir. Esse é um exemplo de regra desastrosa, porque indica uma ausência de regras, e sem regras seus membros caminham sem rumo, cada um do seu jeito.

Qualquer instituição, sem disciplina, caminha a passos largos rumo ao fracasso, seja ela uma empresa, uma escola ou uma instituição, e uma boa disciplina é construída através de regras claras capazes de nortear as condutas de cada um de seus membros.

Nossa casa também é uma organização social, cujas regras precisam ser respeitadas e o primeiro passo para isso é estabelecermos, com clareza, quais são essas regras e transmiti-las para cada membro. Não tem como esperarmos respeito às regras, se elas não existem ou são desconhecidas.

Por vezes me perguntam quais são as regras que devemos implantar em casa. Não tenho a resposta. Isso depende da peculiaridade e dos objetivos de cada família. Na nossa casa temos nossas regras e proibições: aqui é proibido desrespeitar, é proibido ofender, é proibido gritar com o outro, é proibido consumir substâncias ilícitas, é proibido abusar do álcool, é proibido qualquer tipo de violência etc. Na nossa casa é permitido o diálogo, é permitido o respeito, é permitida a cooperação, é permitida a afetividade etc.

Quem não respeita as regras da casa, certamente não respeitarão as normas dos grupos aos quais pertencem, nem as regras de convivência em sociedade. E a vida cobra, mas não com o mesmo amor que cobram os pais. Por fim, as regras são como postes de luz, como citou David Ogilvy "Se você estiver sóbrio, serve para te iluminar, se estiver bêbado, serve para você se escorar". 

Celso Garrefa

                  
                 

sábado, 6 de abril de 2019

COMUM NÃO É SINÔNIMO DE NORMAL

(Imagem da internet)
          Cometemos um grande engano ao tratarmos como normais determinados comportamentos pelo simples fato deles serem  considerados, hoje em dia, como comuns.

Atualmente é comum os jovens fazerem uso da maconha, inclusive dentro da própria casa. É comum crianças desrespeitarem, mandarem e desmandarem em seus pais. Também é preocupantemente comum a corrupção em nosso país. Mas, o fato desses comportamentos serem comuns não os transformam, automaticamente, em normais.

Evidente é que cada um julga aquilo que vivencia de acordo com os seus próprios juízos e sua visão de mundo, mas necessário também é, desenvolvermos um senso crítico diante do que nos é apresentado, pois assim podemos nos posicionar com discernimento.

            Se aceitarmos determinadas atitudes como normais apenas por serem comuns, perdemos em argumentação e abrimos caminho para a aceitação e permissividade. Se aceitamos comportamentos comuns como normais engrossamos a lista de pessoas que adotam hábitos, sem questioná-los, tornando-os cada vez mais comuns.

            Não precisamos transformar em regra, assumir ou aceitar determinadas atitudes apenas sob o ponto de vista de que são comportamentos comuns, pois se assim o fizermos corremos sério risco de nos transformarmos em mera massa de manobra, condicionados a pensar e agir de acordo com interesses, muitas vezes, escusos. Pensar, questionar e refletir são atitudes que nos ajudam a assumir uma personalidade e, consequentemente, a adotarmos um posicionamento diante daquilo que nos é apresentado.

            Também é fundamental possuirmos o devido cuidado para não paralisarmos no tempo. O mundo muda, mudam-se os hábitos e costumes, e precisamos acompanhar essas mudanças. Não dá para ficarmos presos ao passado, lamentando o presente. A vida é hoje, o agora, e o nosso grande desafio é nos adequarmos ao novo tempo, sem, no entanto, assumirmos ou aceitarmos passivamente comportamentos inadequados, sob a desculpa de que são comuns nos dias de hoje.

            Por fim, reforçamos que não é normal aceitarmos como normais situações e comportamentos pelo simples fato de serem comuns. Não podemos confundir: comum não é sinônimo de normal. 

                 Texto de Celso Garrefa
                 Sertãozinho SP





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