(Imagem da internet) |
Para ilustrar essa ideia
basta observarmos as advertências contidas nos maços de cigarros, cujas fotos apresentam
pessoas acometidas pelas consequências do uso do tabaco e mesmo assim muitos
iniciam o hábito de fumar, com a falsa crença de que não se tornarão
dependentes do produto, e outros tantos continuam fumando excessivamente. Mesmo
que alguns assumem possuir a consciência de que estão sujeitos aos problemas,
no fundo, ainda preservam a ideia de que serão premiados pela sorte.
O mesmo exemplo do cigarro
pode ser estendido a várias áreas da nossa vida, como por exemplo, a pessoa
diabética que precisa controlar a alimentação, sabendo das consequências a que
está sujeita, mas não se cuida.
E o que dizer do abusador do
álcool ou de outras drogas, que mesmo assistindo a destruição que essas substâncias causam nas pessoas, prefere acreditar que isso não vai
acontecer-lhe. Ele não consegue se enxergar no dependente que perdeu tudo e que cata latinhas nas ruas para manter o próprio vício. O cidadão que mendiga pelas ruas em busca de algumas migalhas para manter sua dependência, um dia no passado também pensou-se autoimune aos problemas decorrentes do seu hábito.
Adquirir a consciência de que todos nós estamos sujeitos a sofrer as consequências dos maus hábitos é o primeiro passo para nos cuidarmos, revermos nossas atitudes e aceitarmos a ideia de que isso também pode acontecer conosco. Não precisamos pagar para ver, nem errar para aprender, pois isso poderá
nos custar um preço alto demais, melhor não arriscar
Texto de Celso Garrefa
Amor-Exigente de Sertãozinho SP