Os vínculos afetivos são um dos principais fatores de prevenção e proteção na educação dos filhos e não se constroem vínculos com distanciamento, seja ele físico ou mesmo aquele em que os pais estão presentes fisicamente, porém absorvidos pelas telas não enxergam as pessoas que convivem no mesmo espaço. Falta diálogo, falta atenção, falta comunicação, falta demonstração de afeto.
Pais ocupamos excessivamente com suas redes sociais não encontram tempo para exercer o seu principal papel em relação aos filhos, que é prepará-los para o mundo em que vivem. Na ausência de uma referência familiar que norteiem sua vida eles buscam fora do núcleo parental as suas referências, que nem sempre são as mais adequadas.
Grandes desvios comportamentais não acontecem da noite para o dia. É um processo que se instala ao longo do tempo e precisamos de muita atenção para identificar e corrigir os pequenos deslizes, caso contrário, as consequências poderão ser desastrosas, no entanto, só vamos perceber tais mudanças se não estivermos tão distraídos com as telas.
Outro problema do uso excessivo das redes são as comunicações interrompidas, conversas cortados pelos sons das mensagens dos celulares, como se aquilo que nos chega seja mais importante que o nosso diálogo.
Precisamos tirar um pouco nossos filhos das telas e o primeiro passo começa por nós, fazendo uso equilibrado e consciente dessas tecnologias, caso contrário, são eles que poderão nos cobrar: - Pai, sai um pouco desse celular e me enxerga!