Respeito em relação à sua
história de vida, respeito à sua fragilidade, respeito ao seu momento, ao seu
tempo, respeito a sua realidade, respeito às suas individualidades como pessoa humana. Trabalhar o
respeito exige cuidado.
Cuidado com receitas simplistas
para problemas complexos, cuidado para não comparar quem está chegando agora
com o nosso momento atual, cuidado com cobranças excessivas, que estão aquém
das capacidades alheias, cuidado para não bombardear com teorias quem,
inicialmente, só precisa de um abraço.
Um dos comportamentos essenciais para trabalharmos o respeito chama-se empatia. Reconhecer que um dia também chegamos precisando de colo, de abraço. É fundamental que quem nos procura perceba que o grupo somos nós, de forma igualitária, sem diferenciação de qualquer natureza e que se sinta respeitado em sua integralidade. Empatia não significa apresentar uma receita pronta, como se fôssemos os donos da verdade, sabedor da solução, mas assumir o compromisso de caminhar juntos, estar do lado, fazer-se presente. Isso é o que cativa.
Celso Garrefa
Pedagogo Social