sábado, 29 de outubro de 2022

INFLUÊNCIAS OU ESCOLHAS?

Diariamente nos confrontamos com situações que tanto podem ser bons como maus exemplos. Frequentemente pessoas tentam nos influenciar com suas opiniões e conceitos, no entanto, aquilo que nos tornamos não é resultado dessas influências, mas sim das nossas próprias escolhas. Possuímos o livre arbítrio para decidir.

Se formos bem sucedidos é gratificante bater no peito e assumir o crédito do sucesso, porém, se der errado é comum buscarmos justificativas para o fracasso. É mais cômodo encontrar um culpado para o nosso insucesso do que reconhecer a falha, porém, não é uma atitude que ajuda a corrigirmos os rumos, pois, ao justificarmos a falha fora de nós mesmos, não assumimos as nossas responsabilidades.

Não há como apagar aquilo que passou, mas um olhar sobre o passado pode ser uma atitude interessante porque nos permite enxergarmos onde falhamos, ajustar as arestas e corrigir o futuro. No entanto, é preciso muito cuidado para não nos mantermos amarrados ao que passou, vivendo de lamentações.

Mais do que lamentar as escolhas mal sucedidas, neste novo momento, podemos parar de buscar os culpados nos outros ou nas circunstâncias, e planejarmos novas escolhas a partir de nós mesmos e do momento presente. O bom da vida é isso: sempre podemos adotar novas atitudes, mas devemos ter a consciência de que se não mudarmos nossas escolhas, não corrigimos aquilo que não está bom. Se as escolhas são nossas, as consequências também. 


Celso Garrefa 

Assoc. AE de Sertãozinho SP

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