sábado, 15 de fevereiro de 2025

AMOR-EXIGENTE, UM PROGRAMA QUE SALVA VIDAS

Um questionamento que nos chega com frequência é o porquê os pais devem participar de reuniões de grupo, sendo que é o filho quem está fazendo uso de drogas. Acontece que a dependência química não atinge apenas a pessoa que faz uso de substâncias entorpecentes, mas também afeta todos aqueles que convivem com ele.

É comum os familiares chegarem aos grupos mais adoecidos que o próprio dependente. Chegam com o relato de que desejam intensamente ajudá-lo, mas, afetados pela codependência, carregam uma mistura de sentimentos e um sofrimento profundo.

Sentimentos como culpa, medo, tristeza, desespero, entre outros, os fazem paralisar. A vontade de ajudar é imensa, mas estão tão fragilizados que não sabem como agir, por onde começar.

Sem uma base orientadora e sem conhecimento da problemática que envolve a dependência, as tentativas de ajuda, além de não solucionar o problema, podem agravar ainda mais a situação. Cego guiando cego corre-se o risco dos dois caírem no buraco.

Nos grupos de apoio a família começa a despertar do impacto paralisante provocado pela descoberta do problema e a se libertar de sentimentos negativos que travam suas ações. São nos grupos de apoio que as famílias se fortalecem e quando fortes, deixam de ser alvo de fácil manipulação. Aprendem a lidar com um problema de alta complexidade de forma assertiva e orientada.

Enfim, a família deve participar de um grupo de apoio porque, mesmo não fazendo uso de drogas, adoece tanto quanto o dependente e quando enfrentam os desafios juntos, estatisticamente, as possibilidades de sucesso do tratamento aumentam de forma extraordinária, portanto, venham se capacitar com o Amor-Exigente, um programa que salva vidas.


Celso Garrefa

Pedagogo Social

Autor dos livros "Assertividade, um jeito inteligente de educar" e "O primeiro dia da minha nova vida"

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