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sexta-feira, 7 de abril de 2023

PAIS E FILHOS: DE IGUAL PARA IGUAL

O quarto princípio básico do Programa Amor-Exigente cita uma grande verdade: pais e filhos não são iguais, ou seja, cada um desempenha funções diferentes na organização familiar, que precisam ser respeitadas. Refletindo sobre isso, podemos nos questionar se haverá algum momento em que pais e filhos poderão se relacionar de igual para igual.

E a resposta é sim, se pensarmos na vida como um todo, desde a concepção até o final. Lembrando uma fala do professor Neube José Brigagão, ele citava que um pai poderá se relacionar de igual para igual com os seus filhos quando eles forem capazes de assumir as responsabilidades pela condução da própria vida.

Isso reforma a ideia deste princípio. Para um filho atingir o nível de responsabilidade, de dono, de independência e condutor da própria vida ele vai precisar, durante sua formação, dos pais exercendo o papel de pais. A principal função dos pais é educar, para isso, precisam exercer sua autoridade, que é legítima, norteando as condutas dos filhos, e não se obtém sucesso neste desafio tratando-os de igual para igual, como se fossem seus amiguinhos.

Os pais precisam preparar os seus filhos para a vida e não conquistamos isso resolvendo, facilitando ou fazendo por eles aquilo que é dever deles. Não ajudamos nossos filhos tratando-os como coitadinhos, desvalorizando as suas capacidades. Não atingimos o objetivo com receio de contrariá-los, com medo de dizer "não" como resposta, quando necessário. Não logramos êxito atendendo todas as suas exigências de forma imediata, para não frustrá-los, e parecer "bonzinhos". 

Podemos, inclusive, nos deparar com um momento em que as funções se invertem e os filhos precisam cuidar dos pais, assumindo o papel de pais dos seus pais, em razão da idade avançada ou problemas de saúde e assumir esse cuidado é uma responsabilidade dos filhos, não dos amigos, portanto, que sejamos pais, para que nossos filhos possam ser nossos filhos, quando deles precisarmos.



Celso Garrefa

Assoc. AE de Sertãozinho SP





sábado, 24 de dezembro de 2022

SEJA PERMISSIVO COM SEUS FILHOS

Seja permissivo com seus filhos. Permita que eles levantem o traseiro do sofá e vão até a geladeira para se servirem de mais um copo de água. Permita que eles carregam os...

Obs.: Em razão de regras contratuais, este texto não está mais disponível neste blog, podendo ser lido na íntegra no livro "ASSERTIVIDADE, UM JEITO INTELIGENTE DE EDUCAR", de Celso Garrefa.


                                                               Grato pela compreensão.  











domingo, 9 de outubro de 2022

PERGUNTE AO GOOGLE

A pequena menina mal completou três anos de idade e já possui um celular nas mãos, onde desliza os frágeis dedinhos sobre a tela, clica em um ícone, outro clique e...

Obs.: Em razão de regras contratuais, este texto não está mais disponível neste blog, podendo ser lido na íntegra no livro "ASSERTIVIDADE, UM JEITO INTELIGENTE DE EDUCAR", de Celso Garrefa.


                                                               Grato pela compreensão.  



domingo, 7 de novembro de 2021

POSICIONAMENTOS FRÁGEIS, MANIPULAÇÕES FORTES

Quando ele quer, não tem jeito, tem que dar, senão ninguém aguenta, reclama a mãe, após a insistência perturbadora do filho de apenas cinco anos. Oras, se não aguentamos a pressão de uma criança...

Obs.: Em razão de regras contratuais, este texto não está mais disponível neste blog, podendo ser lido na íntegra no livro "ASSERTIVIDADE, UM JEITO INTELIGENTE DE EDUCAR", de Celso Garrefa.


                                                               Grato pela compreensão.  




sábado, 24 de abril de 2021

É FÁCIL DIZER NÃO, DIFÍCIL É MANTER O NÃO QUE FOI DITO

Um dia desses falando com a mãe de um garoto de cinco anos, ela argumentou que quando ele quer, não tem jeito, tem que dar, senão ele não para, não tem quem aguenta...

Obs.: Em razão de regras contratuais, este texto não está mais disponível neste blog, podendo ser lido na íntegra no livro "ASSERTIVIDADE, UM JEITO INTELIGENTE DE EDUCAR", de Celso Garrefa.


                                                               Grato pela compreensão.  




sábado, 10 de outubro de 2020

EDUCAÇÃO PREVENTIVA: QUANDO COMEÇAR?

(Foto: www.shutterstok.com)
    Qual é o momento ideal para começarmos a exercer uma educação preventiva é uma pergunta que sempre surge quando falamos sobre a educação dos filhos. Não tenho dúvidas em afirmar que o melhor momento é quando a criança ainda está na barriga da mãe.

     A gravidez é um momento especial para o casal que tanto deseja ter um filho. Período em que os futuros papais se preparam para receber uma nova vida. Serão nove meses de espera, tempo esse de fazer planos, de discutir sobre a escolha do melhor nome para o bebê, de criar expectativas sobre qual será o seu sexo, de programar o quartinho da criança.

    Tudo isso é muito bonito e saudável, mas é necessário, também, começar aí, antes mesmo do nascimento, a planejar sobre qual será o tipo de educação que estão dispostos a adotar na criação desse filho. É o momento de se definir qual será a proposta de  vida que norteará o relacionamento familiar. 

    Como as crianças aprendem aquilo que vivem, uma educação preventiva não começa nela propriamente dita, mas nos comportamentos e no relacionamento do casal. Como pretendem educar para o respeito se o casal não se respeitam e se ofendem o tempo todo? Como pensar em harmonia no lar que breve receberá uma criança, se os futuros pais vivem em estado de histeria e loucura? Como educar pelo exemplo se o casal não faz de suas atitudes um modelo a ser seguido? 

    Deixando um pouco de lado o romantismo e olhando pela ótica da razão, essa criança que breve começará sua jornada nesta vida irá se deparar com um mundo hostil, carregado de perigos e ameaças de toda espécie.  É responsabilidade dos pais prepará-la para esses desafios, caso contrário, ela poderá sentir-se entregue a própria sorte. Precisamos chegar primeiro.

Celso Garrefa 

Sertãozinho SP

domingo, 20 de setembro de 2020

CONSERTE O SEU TELHADO ENQUANTO NÃO CHOVE


    Adotar uma educação preventiva, em relação aos filhos, é como consertar o telhado da nossa casa. Não é durante a chuva o momento ideal para corrigir as goteiras, mas enquanto ainda faz sol. Não é quando os filhos crescem e criam problemas...

Obs.: Em razão de regras contratuais, este texto não está mais disponível neste blog, podendo ser lido na íntegra no livro "ASSERTIVIDADE, UM JEITO INTELIGENTE DE EDUCAR", de Celso Garrefa.


                                                               Grato pela compreensão.  





segunda-feira, 16 de março de 2020

LIMITES: SUPERAR OU FREAR?

(Foto da internet)
Limites muitas vezes são vistos como uma barreiras paralisantes, no entanto, dependendo do contexto, devemos analisar nossos limites sob dois pontos de vista. Há momentos em que o objetivo será superá-los, com garra e determinação, e existem situações em que devemos tomar atitudes para interromper um processo antes de atingirmos nossos extremos e a consciência sobre os limites dos nossos recursos é o fator que delimita os momentos em que precisamos frear e os momentos em que é possível superá-los com determinação. 
Em relação a determinadas situações, limites não devem ser vistos como um ponto final, nem utilizados como justificativa para a acomodação, mas sim, como possibilidades de crescimento, de evolução. Essa busca pela superação deve relacionar-se as situações positivas, ou seja, aquelas que são saudáveis e que sua superação tende a nos fazer bem, a nos melhorar.
Como exemplos, podemos ampliar nossa busca por mais conhecimento, melhorar nosso desempenho no trabalho, lutar por melhores condições de vida, encarar situações novas, experimentar novos desafios, abandonar nossa zona de conforto, etc.
Por outro lado, existem momentos que vivenciamos sérios problemas, que exigem ação rápida. Em relação a esses momentos não precisamos esperar atingir nossos extremos para tomarmos atitudes, mas antecipar nossas ações. Empurrar o problema com a barriga, numa crença cega de que as coisas se resolverão por si só apenas faz aumentar nossos dramas e nos expõe a alto grau de risco.
Como exemplo, observemos os dependentes do álcool ou de outras drogas. A cada dia o problema cresce, ganha intensidade, causa danos severos e a resistência em buscar ajuda é enorme. Muitos, somente aderem ao tratamento quando atingem a degradação total, o limite, que alguns preferem chamar de fundo do poço, outros de fundo da fossa. Na família não é diferente. Vivem um drama crescente a cada dia, minam todos os seus recursos e nutrem uma ilusão de que as coisas mudarão por si só. Seguem procrastinando até os limites das suas forças e só buscam ajuda quando não aguentam mais.
Nessas situações, a grande sacada é despertar antes do colapso total, agindo o mais rápido possível para solucionar o problema. Caso seja necessário, podemos buscar ajudar e nos mover, pois esperar até o último segundo para tomarmos uma atitude poderá ser tarde demais. Existem momentos em que precisamos ser sábios, pois, como sugere um velho ditado, sábio é aquele que dá valor ao que tem, antes de perder.
Celso Garrefa
Sertãozinho SP

sábado, 6 de abril de 2019

COMUM NÃO É SINÔNIMO DE NORMAL

(Imagem da internet)
          Cometemos um grande engano ao tratarmos como normais determinados comportamentos pelo simples fato deles serem  considerados, hoje em dia, como comuns.

Atualmente é comum os jovens fazerem uso da maconha, inclusive dentro da própria casa. É comum crianças desrespeitarem, mandarem e desmandarem em seus pais. Também é preocupantemente comum a corrupção em nosso país. Mas, o fato desses comportamentos serem comuns não os transformam, automaticamente, em normais.

Evidente é que cada um julga aquilo que vivencia de acordo com os seus próprios juízos e sua visão de mundo, mas necessário também é, desenvolvermos um senso crítico diante do que nos é apresentado, pois assim podemos nos posicionar com discernimento.

            Se aceitarmos determinadas atitudes como normais apenas por serem comuns, perdemos em argumentação e abrimos caminho para a aceitação e permissividade. Se aceitamos comportamentos comuns como normais engrossamos a lista de pessoas que adotam hábitos, sem questioná-los, tornando-os cada vez mais comuns.

            Não precisamos transformar em regra, assumir ou aceitar determinadas atitudes apenas sob o ponto de vista de que são comportamentos comuns, pois se assim o fizermos corremos sério risco de nos transformarmos em mera massa de manobra, condicionados a pensar e agir de acordo com interesses, muitas vezes, escusos. Pensar, questionar e refletir são atitudes que nos ajudam a assumir uma personalidade e, consequentemente, a adotarmos um posicionamento diante daquilo que nos é apresentado.

            Também é fundamental possuirmos o devido cuidado para não paralisarmos no tempo. O mundo muda, mudam-se os hábitos e costumes, e precisamos acompanhar essas mudanças. Não dá para ficarmos presos ao passado, lamentando o presente. A vida é hoje, o agora, e o nosso grande desafio é nos adequarmos ao novo tempo, sem, no entanto, assumirmos ou aceitarmos passivamente comportamentos inadequados, sob a desculpa de que são comuns nos dias de hoje.

            Por fim, reforçamos que não é normal aceitarmos como normais situações e comportamentos pelo simples fato de serem comuns. Não podemos confundir: comum não é sinônimo de normal. 

                 Texto de Celso Garrefa
                 Sertãozinho SP





domingo, 31 de março de 2019

PAIS E FILHOS NÃO SÃO IGUAIS


       
Em um passado recente, o autoritarismo era marcante na educação das crianças. Os filhos não eram vistos, nem ouvidos. Não tinham voz, nem vez. Esse tipo de comportamento não se encaixa mais na educação moderna, e precisava ser interrompido. No entanto, no ímpeto da mudança fomos de um extremo a outro. Passamos a nos relacionar com os filhos de igual para igual, tratando-os mais como amiguinhos e esquecemos que, antes de sermos seus amigos, somos pais e precisamos exercer o nosso papel de pais.

Sem isso, invertemos os papéis e quem passam a  mandar na casa, a ditar as regras são os filhos, enquanto os pais apenas obedecem e essa é a receita certa para o colapso familiar. Sem exercermos nossas responsabilidades de pais, na educação das crianças, permitimos que cresçam a mercê de si mesmos, entregues a própria sorte, como filhos órfãos, porém de pais vivos. 

Os pais são guias e orientadores. Devem exercer sua autoridade para nortear a conduta dos filhos, cientes de que esse exercício é facilitado quando, em se tratando da educação das crianças, pai e mãe possuem unidade e falam a mesma língua. 

Um fator essencial para o exercício da autoridade, e que a difere do autoritarismo, é o poder do exemplo. É complicado desejar que os filhos sejam equilibrados se vivemos em estado de loucura. É difícil aconselhá-los em relação ao abuso do álcool se eles assistem nosso consumo abusivo. É tarefa complicada colocar Deus na vida dos pequenos, se não vivemos uma espiritualidade. Sem sermos exemplos deixamos de exercer nossa autoridade, que é legítima, para adotarmos duas outras atitudes nada funcionais: ou nos tornamos autoritários ou caímos na passividade.

É importante, também, compreendermos que autoridade se conquista respeitando e exigindo respeito, com posicionamento firme e claro e não através do uso de agressões ou violências, barulhos ou gritos.

Por fim, e para não restar dúvidas, não há problema em sermos amigos dos nossos filhos, desde que, antes disso exercemos nosso papel de pais com autoridade, equilíbrio, coerência e responsabilidade.

(Celso Garrefa - Sertãozinho SP)

sábado, 24 de novembro de 2018

O MENINO E A BARATA


O menino brinca há horas em um canto da sala. A mãe assiste a sua novela preferida. O pai sorri sozinho vendo as postagens em suas redes sociais. Em um determinado momento, a criança chama pela mãe, mas...


Obs.: Em razão de regras contratuais, este texto não está mais disponível neste blog, podendo ser lido na íntegra no livro "ASSERTIVIDADE, UM JEITO INTELIGENTE DE EDUCAR", de Celso Garrefa.


                                                               Grato pela compreensão.  




domingo, 12 de agosto de 2018

ASSERTIVIDADE NA EDUCAÇÃO PREVENTIVA



“Eu amo você, mas não aceito o que você faz de errado”. Essa frase, muito difundida nas reuniões do Programa Amor-Exigente, exemplifica perfeitamente o que é um comportamento assertivo, ou seja, uma pessoa assertiva é aquela que...

Obs.: Em razão de regras contratuais este texto não está mais disponível neste blog, podendo ser lido na íntegra no livro "ASSERTIVIDADE, UM JEITO INTELIGENTE DE EDUCAR", de                                                           Celso Garrefa.


        



terça-feira, 8 de maio de 2018

A CRIANÇA NO SUPERMERCADO


Dizem que levar crianças ao supermercado é prejuízo no bolso e que o melhor é deixá-las em casa, mas ao contrário disso, acredito que levá-las às compras são possibilidades educativas extraordinárias...



 Obs.: Em razão de regras contratuais, este texto não está mais disponível neste blog, podendo ser lido na íntegra no livro "ASSERTIVIDADE, UM JEITO INTELIGENTE DE EDUCAR", de Celso Garrefa.



                                                               Grato pela compreensão.  




sábado, 14 de abril de 2018

MUDAR É PRECISO

         
- No meu tempo, às dez da noite tínhamos que estar em casa, reclama a mãe para a filha que se prepara para sair. A filha faz uma breve pausa, como quem tenta compreender a queixa da mãe e se manifesta: - Nossa mãe, como seu tempo era chato, ainda bem que não sou da sua época!

            Atualmente as mudanças de mundo ocorrem a uma velocidade espantosa. A cada amanhecer nos deparamos com novas realidades e precisamos nos adequar, abandonando a síndrome de Gabriela - Eu nasci assim. Eu cresci assim. Eu sou mesmo assim. Vou ser sempre assim - e nos abrir a mudanças. Aquele tempo não existe mais.

        Hoje, os tempos são outros. Os perigos são outros. Os filhos não são iguais aquilo que fomos. Quando éramos crianças tínhamos medo do bicho papão, do homem do saco, da loira do banheiro. Qual criança nascida na geração tecnológica ainda preserva esses medos? O medo deles hoje é ficar sem seu celular, ou perder o sinal de wifi,

        Presos ao passado e alienados sobre as realidades presentes perdemos crédito, diante de uma geração que vive conectada. Precisamos estar antenados ao que nos rodeiam: Quais são as realidades de hoje? Quais os riscos iminentes? Como orientar de forma assertiva, sem simplismos? Como mostrar que possuímos conhecimento sobre o que desejamos transmitir? Como nos posicionar com firmeza, diante de uma geração questionadora e imediatista? 

Ao mesmo tempo em que mudanças são necessárias, visando nos adequarmos às realidades de hoje, os nossos princípios precisam continuar preservados. Não podemos aceitar atitudes e comportamentos que atualmente são vistos como comuns, como se tudo fosse normal. E isso nos coloca diante de um grande desafio, ou seja, acompanharmos as mudanças de mundo, porém sem perdermos nossa essência, como sugere uma frase de autor desconhecido: "Troque suas folhas, mas não perca suas raízes, mude suas opiniões, mas não perca seus princípios". 




Texto de Celso Garrefa
Sertãozinho SP


sábado, 13 de janeiro de 2018

NUNCA MAIS TE COMPRO MAIS NADA


Nunca mais te compro mais nada, grita a mãe logo após mais uma travessura do filho. É óbvio e evidente que ela não cumprirá sua ameaça. Nunca mais é tempo demais e, portanto...

 
Obs.: Em razão de regras contratuais, este texto não está mais disponível neste blog, podendo ser lido na íntegra no livro "ASSERTIVIDADE, UM JEITO INTELIGENTE DE EDUCAR", de Celso Garrefa.

 Grato pela compreensão.







domingo, 17 de dezembro de 2017

AMOR-EXIGENTE: QUE AMOR É ESSE?

(Imagem da internet)
Amor-Exigente é um jeito inteligente de amar. É um amor que educa, que orienta, que prepara, que mostra caminhos e que age ativamente na educação ou reeducação dos filhos.

É uma jeito de amar que valoriza mais o ser que o ter, que se preocupa mais com a presença, que com os presentes. É um amor comprometido, que assume as responsabilidades que lhe cabem, e que permite que seus entes querido assumam as responsabilidades que são deles.

É um amor que elogia quando existem méritos, mas que sabe ser firme diante dos comportamentos inadequados, visando sua correção. Que não economiza no sim, quando isso é possível, mas que possui a coragem necessária de se posicionar com um "não" quando a ocasião exige.

É um amor que não adota atitudes violentas, nem grotescas, muito menos estúpidas ou inflexíveis. Não é autoritário, mas que atua com autoridade, com firmeza, coerência e equilíbrio. É um amor que respeita ao mesmo tempo que exige e impõe respeito. 

Não é egoísta,  porque ama os seus com intensidade, mas também não é tolo, porque ama o outro sem esquecer de si mesmo, cuidando-se, valorizando-se e se permitindo viver.  É um amor que cuida dos próprios comportamentos, fazendo deles um exemplo e modelo a serem seguidos. 

É um amor que não se acovarda ou acomoda e não utiliza esse sentimento como desculpa para a permissividade, nem como desculpa para aceitar comportamentos inadequados. O amor exigente não vive em função do outro, mas proporciona condições para que vivam todos, de forma plena. 

Suas atitudes não são originadas por raiva, mágoa ou vingança, mas com um objetivo claro de educar ou reeducar, levar ao crescimento. Amor-Exigente é um jeito inteligente de amar, que não carrega no colo aquele que sabe caminhar. Venha conhecer esse amor verdadeiro.




Texto de Celso Garrefa
Prog. Amor-Exigente
Sertãozinho SP

domingo, 26 de novembro de 2017

FILHOS CONHECEM BEM OS PAIS QUE TÊM

(Imagem extraída da internet)
Para uma boa relação entre pais e filhos é importante que ambos se conheçam mutuamente, no entanto, os filhos, como bons observadores, conhecem muito bem os pais que têm, enquanto os pais, não costumam conhecê-los tão bem quanto imaginam.

            Em geral, os comportamentos dos pais são previsíveis demais, padronizados demais, e os filhos, observadores demais. Como bom observadores sabem de antemão quais as atitudes serão adotadas pelos pais. Sabem quantas vezes será preciso insistir para conseguirem o que buscam, sabem quando fazem muito barulho, mas que cedem quando pressionados.

            Os comportamentos padronizados e facilitadores dos pais induzem os filhos a se relacionarem com eles da mesma forma com que se relacionam com a tevê da sala. Sabem exatamente em quais teclas devem apertar para conquistarem o que desejam. 

            Mas, se por um lado os comportamentos previsíveis fazem dos pais presas fáceis para filhos manipuladores, por outro, também podem servir como um ponto positivo na educação deles. A diferença está na maneira como agimos. Os filhos, como bons observadores, sabem se os pais são facilitares ou exigentes, se são firmes em suas decisões ou se cedem com facilidade. 

Como os filhos conhecem muito bem os pais que têm, é importante que eles saibam que somos firmes na educação deles, coerentes em nossas decisões, que nossas regras são claras e que não cedemos diante das suas pressões.

É importante que saibam, por antecipação, que a postura dos pais não permite comportamentos indisciplinados, inadequados ou desrespeitosos. É fundamental que eles saibam, de antemão, que seus responsáveis não aceitam e não toleram, por exemplo, o uso ou abuso do álcool ou de outras drogas.

Normalmente, os filhos não se mostram por inteiro. Eles contam aos pais até onde os relatos não os comprometem, por isso, da mesma forma com que eles nos observam, também devemos observá-los atentamente. Essa prática ajuda-nos a agirmos diante dos pequenos desvios de conduta, pois, é corrigindo as pequenas falhas que prevenimos as grandes.

   Por fim, se os nossos posicionamentos são firmes e atuamos na educação dos filhos, é muito bom que eles conhecem muito bem os pais que têm.
           


Texto de Celso Garrefa

Sertãozinho SP

PREVENÇÃO À RECAÍDA

Um dos maiores desafios no processo de tratamento da dependência química são as frequentes recaídas de uma parte das pessoas que buscam ajud...