É necessário buscarmos o equilíbrio nessa relação, compreendendo as mudanças de mundo. Dialogar com a atual geração, da mesma forma com que lidávamos no passado, significa não respeitar as mudanças ocorridas ao longo do tempo, tornando nossa missão menos eficiente.
Os filhos da atual geração exigem novas formas de abordagens. Isso não significa igualar os papéis. Os pais continuam sendo pais e os filhos continuam sendo filhos; isso não muda e precisa ser preservado. Se o autoritarismo do passado não se encaixa na educação moderna, a autoridade dos pais é legítima, é necessária e deve ser exercida com firmeza, de forma responsável, consciente e coerente.
Se deixarmos de exercer uma função que nos é de direito, abrimos espaço para outros assumirem. Agindo assim, perdemos o controle da nossa vida e passamos a viver sob os domínios dos outros, inclusive por quem ainda não está preparado para isso ou por quem não gostaríamos que estivesse no comando.
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Celso Garrefa
Pedagogo Social
Autor dos livros "Assertividade, um jeito inteligente de educar" e "O primeiro dia da minha nova vida"