Imagem extraída da internet |
É difícil convencer com palavras aquele que não está disposto a ouvir,
portanto, mais do que falação precisamos entrar em ação, adotando um
posicionamento claro e firme em relação ao abuso do álcool ou ao consumo das
drogas e acabar com as ameaças vazias que não levam a lugar algum: -
"Se você continuar usando drogas, eu sumo de casa", diz a mãe; –
"Se você não parar de beber eu volto para a casa dos meus
pais", reclama a esposa. Entretanto, o usuário já ouviu tantas vezes
essas mesmas ameaças vazias que elas não fazem mais sentido para eles.
Diferente das ameaças vazias, as tomadas de atitude exigem postura
firme, norteadas por ações concretas. Elas não devem ser estabelecidas no impulso
do momento ou na hora da raiva, pelo contrário, precisam ser pensadas,
estudadas e estruturadas.
A atitude a ser tomada depende de cada caso e também do que estamos em
condições de realizar. O importante é começar a nos mover e agir, modificar
estruturas, rejeitar padrões repetitivos, abandonar comportamentos previsíveis
e padronizados e buscar um novo jeito de fazer.
Também é fundamental nos preparar para as reações do dependente
através do uso das manipulações, das promessas e ameaças. É comum, diante das
nossas ações, surgirem momentos de conflitos, que devem ser encarados sem
fugas, pois eles fazem parte do processo de retomada do equilíbrio e precisam
ser administrados para que aconteçam as mudanças que desejamos.
Prog. Amor-Exigente
de Sertãozinho SP