A falta de entendimento do casal, em relação à educação dos filhos, é um dos fatores negativos para a construção de uma educação preventiva e assertiva. É de extrema importância que, em se tratando de filhos, os pais aprendam a falar a mesma língua.
Essa não é tarefa fácil,
considerando as diferenças de opinião e as individualidades de cada um. É comum
pai e mãe possuírem comportamentos opostos, enquanto um é mais
exigente, o outro é permissivo, enquanto um é firme no posicionamento, o outro
é facilitador. Enquanto um tenta estabelecer regras, o outro vive quebrando-as.
O desafio é buscar um ponto de equilíbrio e essa construção exigirá que o casal
aprenda a dialogar.
Na busca da unidade ambos devem
opinar, colocar seu ponto de vista e também precisam ceder em alguns pontos,
porém, estabelecido o entendimento, é importante que se mantenham firmes nele.
É desastroso para a formação da criança, quando um dos pais toma uma decisão e o outro não a respeita. Isso mata a autoridade do companheiro e as
crianças se acostumam a buscar pelo facilitador.
Atualmente, a formação familiar é
bastante variada. Muitas crianças são filhas de pais separados e assim, excluindo
os casos onde a guarda é compartilhada, a criança convive com um dos pais e
passa períodos curtos com o outro. Casais se separam, mas os filhos não deixam
de ser seus filhos e em se tratando da educação deles, os pais devem continuar
falando a mesma língua.
Educar as crianças da nossa geração é
um grande desafio, cujo sucesso depende muito do envolvimento de ambos os pais,
portanto, o casal precisa construir parceria e não divisão. Os pais, ao
partilharem do mesmo posicionamento em relação à educação que desejam
transmitir aos filhos, contribuem significativamente para a formação de filhos
saudáveis, mesmo em um mundo cheio de armadilhas.
Texto de Celso Garrefa
Amor-Exigente de Sertãozinho - SP
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