domingo, 15 de janeiro de 2017

PACIÊNCIA: QUEM NÃO TEM, COME CRU


          
Muitas de nossas meninas se tornam adultas sem nunca haver lavado a própria calcinha; muitos de nossos meninos chegam à maioridade sem nunca aprender colocar roupas sujas no cesto. Não fazem porque alguém faz por eles, geralmente a mãe. Se perguntarmos a essas mães porque fazem, costumam justificar: - “Eu não tenho paciência para esperar que eles façam”.
           
            No exercício de uma educação assertiva, precisamos usar a paciência a nosso favor. Os filhos sabem quando não possuímos paciência para esperar, eles sabem que após pedirmos por duas, três ou quatro vezes, desistimos e fazemos por eles. Assim eles enrolam, enrolam, e nos enrolam. Outras vezes sabem que não temos paciência para suportar pressão e insistem até cedermos. Por vezes, dizer não a um filho é necessário, e precisamos de paciência para suportar a pressão e manter firme nossa posição.

            Quando falamos sobre a paciência não podemos confundi-la com passividade, pois a passividade está ligada a falta de autoridade, a falta de ações e atitudes, exemplo disso, são as mães que precisam pedir por centenas de vezes para que a criança vá tomar banho. Isso é demonstração de ausência de autoridade.

            Dentro do ambiente familiar todos devem assumir responsabilidades, inclusive as crianças, evidentemente, de acordo com a idade e suas possibilidades, pois a casa é de todos e todos devem cooperar para o bem comum. Aquilo que nos cabe, devemos fazer, mas aquilo que é obrigação dos filhos, precisamos permitir que eles façam e por vezes, ter a paciência necessária para esperar que façam. 

            Usar a paciência a nosso favor é possuir a calma e o controle necessários para permitir que o outro faça do jeito dele, no momento dele, porém que faça. Por vezes, desejamos que eles cooperem conosco, mas queremos que façam de forma idêntica a nossa e reclamamos porque não possuímos a paciência necessária para aceitar as diferenças. Podemos ensiná-los e orientá-los a fazer melhor, mas ainda assim, devemos deixá-los que façam.

E quando não fazem aquilo que é obrigação deles? Quando cansamos de esperar que façam? Quando esgotamos nossa paciência? Neste momento entra a ação, a atitude e a criatividade. Nós precisamos deles, mas eles também precisam de nós. Precisam da senha do wi-fi, adoram o i-phone, curtem a internet e as redes sociais, vivem com fones nos ouvidos. Passar uma tarde sem acesso à internet não mata ninguém e algumas horas sem conexão, para a atual geração tecnológica, parecem-lhes uma eternidade.

Usar a paciência a nosso favor não significa cair na passividade e acomodação e esperar para ver o que acontece. A Neste momento entra a ação, a atitude e a criatividade. Nós precisamos deles, mas eles também precisam de nós. Precisam da senha do wi-fi, adoram o i-phone, curtem a internet e as redes sociais, vivem com fones nos ouvidos. Passar uma tarde sem acesso à internet não mata ninguém e algumas horas sem conexão, para a atual geração tecnológica, parecem-lhes uma eternidade.

Usar a paciência a nosso favor não significa cair na passividade e acomodação e esperar para ver o que acontece. A educação assertiva deve ser trabalhada ao longo do tempo e precisamos de paciência para construí-la no dia-a-dia, pois, como diz o ditado, quem não as tem, come cru.Passar uma tarde sem acesso à internet não mata ninguém e algumas horas sem conexão, para a atual geração tecnológica, parecem-lhes uma eternidade.

Usar a paciência a nosso favor não significa cair na passividade e acomodação e esperar para ver o que acontece. A educação assertiva deve ser trabalhada ao longo do tempo e precisamos de paciência para construí-la no dia-a-dia, pois, como diz o ditado, quem não as tem, come cru.

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