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Se olharmos para os dias atuais, quem possui maior poder de influenciar nossas crianças e jovens? Somos nós ou são as poderosas campanhas de mídia; são os pais ou os youtubers de internet? Quem nossos filhos ouvem com maior atenção? Somos nós ou o seu grupo de amigos?
Em um passado recente, as crianças e jovens recebiam as orientações dos pais e não havia concorrência. Aquilo que eles transmitiam, por mais simples que parecia, era aceito como uma verdade. Quantos anos foram necessários para descobrirmos que não existe bicho-papão? Ou que brincar com fogo não tem nada a ver com fazer xixi na cama?
Com os avanços tecnológicos nossas crianças e jovens desenvolveram a capacidade de questionar. Atualmente as nossas verdades confrontam com muitos outros pontos de vista, por vezes, muito mais atraentes e convincentes, porém nem sempre eles indicam a melhor escolha.
Mesmo assim, não podemos nos omitir em relação às orientações e posicionamentos referentes à educação dos nossos filhos, mas dificilmente conseguiremos convencer alguém se não dominamos o assunto.
Precisamos ser ouvidos mesmo em uma época onde as tecnologias consomem todo o tempo de interação familiar. Mais que sermos ouvidos, precisamos ser respeitados em relação ao que transmitimos. Para tanto, não podemos alienar do momento atual, das realidades presentes, das mudanças de mundo. Se os filhos perceberem que os pais estão “por fora” dificilmente suas orientações serão ouvidas e assimiladas.
Não vamos conseguir sucesso nesta difícil missão com mentalidade retrograda, sem abertura ao diálogo e com a mente presa no velho discurso “no meu tempo era assim”, em uma época onde enfrentamos concorrências poderosas.
A tarefa de educar a atual geração exige dos pais uma busca constante pelo conhecimento e pelo aperfeiçoamento. Nossos ensinamentos somente ganharão créditos quando um filho for capaz de nos ouvir com a certeza absoluta que sabemos perfeitamente sobre o que estamos falando, portanto, capacitemo-nos, pois educar exige saber.