sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

PADRE HAROLDO - CEM ANOS SÓ DE AMOR

Hoje, um dia especial. Nosso querido Padre Haroldo está completando CEM anos de vida. Se fôssemos listar suas qualidades não precisaríamos de muito esforço para atingir a marca de CEM atributos que fazem desse jesuíta um ser iluminado.

Dentre suas inúmeras obras e realizações destacamos a criação do Movimento de Liderança Cristã - TLC, a fundação da “Fazendo do Senhor Jesus”, para dependentes do álcool e outras drogas; a criação do Programa Amor-Exigente, hoje presente em todo território nacional e outros países da América do Sul; a co-fundação da Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas (Febract); a co-fundação da Pastoral da Sobriedade da Igreja Católica; a autoria de mais de vinte livros publicados, etc. (Fonte: http://padreharoldo.org.br/padre-haroldo/)

Para muitos, Haroldo é sinônimo de “amor”; para outros, “coragem”, como ele mesmo cita: “Medo de nada, só amor”. Outros o veem como “salvador” e quantas e tantas vidas resgatadas por suas obras. Há quem o enxergue como “esperança”, inspiração para dias melhores. Também é visto como “luz”, sua presença irradia bondade, sabedoria e, mais uma vez, em suas próprias palavras: “alegrrrrria”.

Costumamos ouvir, com frequência, que o mundo precisa mais de amor, de compreensão, de compaixão, de equilíbrio, de sabedoria, de luz, e podemos resumir tudo isso dizendo que o mundo precisa apenas de mais de “Haroldos”.

Em nome de todos os coordenadores e voluntários do Programa Amor-Exigente de Sertãozinho SP, desejamos, Padre Haroldo, muita luz, muita paz, com a certeza que seu brilho iluminará muitas e muitas gerações, infinitamente. – Feliz aniversário.


Texto Celso Garrefa
Sertãozinho SP

domingo, 17 de fevereiro de 2019

MANTER SIGILO É RESPONSABILIDADE

Segundo princípio ético do programa amor-exigente: manter sigilo em relação a identidade das pessoas
(Imagem da internet)
O segundo princípio ético do Amor-Exigente cita que devemos manter sigilo em relação a fatos e identidade das pessoas que participam do programa. 

Como não existe ética pela metade, aquilo que nos é confiado não devemos repassar nem mesmo para a pessoa que mais confiamos. Eu confio muito na minha esposa, e ela confia muito na mãe dela. A mãe dela confia muito na tia dela. A tia dela confia muito no marido e assim por diante. É confiando no outro, que quebrados o sigilo e matamos a ética.

Em relação aos problemas familiares, não devemos escondê-los ou camuflá-los, sob o risco de perpetuá-los, mas é importante expô-los nos locais certos, com pessoas capazes de oferecer um auxílio, um apoio, uma orientação, sem tornar público e escancarar nossos dramas. Isso aumenta ainda mais a responsabilidade do sigilo em relação a quem procura nossas reuniões de grupo.

Fora do ambiente familiar dialogamos com pessoas o tempo todo, seja em nosso trabalho, em nossa comunidade ou mesmo com aquelas que cruzam nosso caminho diariamente. Observem como parece existir um prazer sórdido em falar do outro, porém, quase nunca um elogio, uma qualidade, mas sim apontando seus defeitos e fazendo críticas. 

A expansão das redes sociais, somada a quantidade astronômica de celulares, com tecnologias que permitem tirar fotos, fazer filmagens e postá-las instantaneamente deixou-nos expostos e sujeitos a virar notícia ou “memes”, mesmo sem a nossa autorização. Basta um acidente ou incidente para aparecer uma multidão mais preocupada em registrar os fatos e torná-lo público a nos prestar socorro.

Que direito possuímos em expor o outro em redes sociais, no momento mais complicado da sua vida? Que prazer é esse de tornar público a condição alheia, sem ao menos pedir sua autorização, sem consultá-lo? O que ganhamos em compartilhar o drama alheio, sem ao menos consultar a fonte? 

Que necessidade é essa de aparecer o tempo todo, mostrando o problema do outro, apenas com o objetivo de ganhar seguidores e likes? Que falta de ética profissional, pessoas que lidam com o público e usam dessa proximidade para expô-los, com objetivo claro de aparecer, se autopromover, ganhar leigos elogios? Que indecência! Que falta de ética!

Nestes tempos modernos, em que nossa privacidade está cada vez mais exposta, devemos refletir muito sobre esse princípio, nos vigiando o tempo todo e, com muita empatia, colocar-nos no lugar do outro. Manter sigilo é uma questão de responsabilidade e de respeito à dignidade da pessoa humana.



Texto de Celso Garrefa
           Sertãozinho SP

PREVENÇÃO À RECAÍDA

Um dos maiores desafios no processo de tratamento da dependência química são as frequentes recaídas de uma parte das pessoas que buscam ajud...