Chegamos ao final de mais um ano. Um ano totalmente atípico em que muitos contabilizaram como perdido. Não vejo assim. Evidente é que este foi um ano duro, difícil e complicado para tantos, mas mesmo diante desse cenário precisamos enxergar e retirar lições e ensinamentos capazes de nos tornar pessoas ainda melhores.
A virada do ano não será como uma chave que tudo transforma, mas como um ciclo que se completa, é a oportunidade para refletirmos sobre esse que agora se encerra, agradecer pelos aprendizados, dar maior importância aos contatos, valorizar as coisas que de fato merecem ser valorizadas, descartar o supérfluo e agradecer a vida, tão rara, tão breve, tão frágil.
Este é um momento em que manifestamos, com maior intensidade, o desejo de mudanças, mas mudanças somente acontecem a partir das ações. Muitos são aqueles que, ano após ano repetem o mesmo discurso, de que precisam mudar, mas não entram no campo da ação. No encerrar da vida só restam-lhes olhar para traz e lamentar: eu deveria ter mudado.
Mas, as mudanças que desejamos começa em nós. Nada muda se não mudarmos. Não adianta pular ondinhas no mar, comer lentilhas na virada ou vestir-se de branco ou amarelo, se não nos propormos a modificarmos comportamentos, tomarmos atitudes, reorganizarmos nossa vida e buscarmos ensinamentos mesmo nos momentos difíceis. Sem atitudes novas, o novo ano não passará de uma mudança de data no calendário.
Dizem que quanto mais desejamos o bem, mas o bem nos deseja também, mas mais do que desejarmos o bem, precisamos buscar o bem, mas do que desejarmos a paz, viver a paz. Desejo, portanto, a todos nós que em 2021 busquemos o bem e vivamos a paz, com muita força, fé e alegria.
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