sexta-feira, 24 de dezembro de 2021
TOMA QUE O FILHO É TEU
segunda-feira, 29 de novembro de 2021
ACREDITE QUE VOCÊ É CAPAZ
Para alcançarmos nossos objetivos precisamos abandonar a ideia de que não somos capazes. Enquanto valorizamos nossa incapacidade não chegamos a lugar algum. O descredito em nós mesmos cria barreiras mentais que bloqueiam nossas ações e nos paralisam.
Nem sempre sabemos como fazer e esse não saber nos coloca diante de duas questões: ou cruzamos os braços e acomodamos ou enxergamos a possibilidade de aprender a fazer. Ninguém nasce sabendo e a cada dia a vida nos convida a evoluir.
Além de acreditarmos em nós mesmos, ainda vamos precisar fechar os ouvidos para pessoas tóxicas, cujo único objetivo é nos diminuir. São raríssimas aquelas dispostas a nos elevar e estas precisamos valorizar. A grande maioria não deseja ver o sucesso alheio.
Em relação a essas pessoas também nos vemos diante de duas possibilidades: ou damos ouvidos e desistimos, ou utilizamos isso como a força impulsionadora das nossas ações rumo aos nossos objetivos.
A partir do momento em que acreditamos em nossa capacidade e fechamos os ouvidos para aqueles que tentam nos derrubar abrimos caminho rumo as nossas realizações. O próximo passo é foco, disciplina, perseverança e fé.
Celso Garrefa
Sertãozinho SP
domingo, 21 de novembro de 2021
NÃO PRECISAMOS LEVAR VANTAGEM EM TUDO, CERTO?
(Imagem da internet) |
A
propaganda é antiga, mas a ideia de levar vantagem em tudo, do querer
se dar bem, de aproveitar de situações para se autopromover continua muito
presente nos dias atuais.
Exemplos
não nos faltam: desde oferecer dinheiro ao comprador para levar vantagem sobre o
concorrente, ou bajular o político em troca de cargos, mentir para conquistar
algum benefício, falsificar documentos para atingir algum objetivo, empurrar o
lixo para o lado do vizinho, estrondar o som, sem se preocupar com o outro,
fazer caridade apenas para se exibir nas redes sociais, aproximar de grupos com
objetivo exclusivo de se alavancar politicamente, etc.
Se não
há nada de ético no querer levar vantagem sobre o outro, o que dizer então de
pessoas que se aproveitam do sofrimento alheio para tirar proveito, feitos
urubus à espreita? Nos grupos de Amor-Exigente não podemos permitir tais
atitudes. Aqueles que ainda preservam em si a famosa lei do “levar vantagem em tudo” não está preparado e ainda não possui perfil para voluntário deste programa. Certo?
Celso Garrefa
Programa Amor-Exigente de Sertãozinho SP
domingo, 7 de novembro de 2021
POSICIONAMENTOS FRÁGEIS, MANIPULAÇÕES FORTES
domingo, 24 de outubro de 2021
PROMOVER A ESPIRITUALIDADE (10° Princ. Ético do Amor-Exigente)
A espiritualidade exerce um papel fundamental no contexto familiar e por isso devemos sempre promovê-la entre os nossos, plantando na base de formação dos nossos filhos, a essência do Ser Superior.
Não é responsável esperar que os filhos cresçam e façam suas próprias escolhas. Cabe a nós, como seus responsáveis, introduzi-los nos ensinamentos religiosos que acreditamos e que nos identificamos.
Para tanto, a nossa espiritualidade não deve ser vivida apenas no momento em que estamos no espaço religioso, mas uma tarefa de todos os dias. Vale pouco frequentar assiduamente a nossa igreja ou templo, mas fora dele sermos estúpidos ou arrogantes. Nada vale falar em espiritualidade, viver com a bíblia nas mãos, mas não ser capaz de respeitar aqueles que convivem conosco, ou o nosso próximo.
Não é nada produtivo frequentar a religião de nossa identificação, mas dentro de casa não adotarmos os princípios religiosos aprendidos. Espiritualidade é a prática do que aprendemos, é viver em função do bem, do respeito, da cordialidade. É ser gentil, colocar-se a disposição, saber perdoar, aprender o valor da palavra amar.
Futuramente os filhos crescem, fazem suas próprias escolhas, mas uma base espiritual sólida pode fazer toda a diferença na sua formação como pessoa. O que plantamos na infância pode valer por toda uma vida. Se a essência do Ser Superior foi plantada, mesmo que em algum momento alguns dos nossos desviem do caminho, essa base espiritual será determinante na retomada dos rumos.
Alguns podem até não seguir a religião que transmitimos ou optar por outra que ele melhor se identifique, trazendo para dentro de casa uma diversidade religiosa. Em relação a isso, podemos continuar promovendo a espiritualidade no lar, convivendo com as diferenças, respeitando a crença de cada um, conscientes de que respeitar a crença do outro é um dos maiores exemplos de espiritualidade elevada.
Celso Garrefa
Sertãozinho SP
terça-feira, 28 de setembro de 2021
QUEM ACOSTUMA AO SOFRIMENTO NÃO BUSCA A CURA
Nem sempre compreendemos o porquê uma pessoa fortemente afetada pela dependência do álcool ou de outras drogas relutar tanto para buscar ajuda, mesmo quando o uso se tornou um grande problema, provocando, a nosso ver, um grande sofrimento.
Como seres humanos somos por natureza adaptáveis às situações vivenciadas. No caso do dependente, essas adaptações podem levá-lo a acomodação, naturalizando o problema de tal forma que não percebe o tamanho exato do seu sofrimento. Essa conformação às intempéries dificulta a percepção do quanto ele está sendo afetado, e como resultado, torna-se inerte ao problema, não busca ajuda, nem a cura.
O desenvolvimento da dependência é um processo extremamente lento, que ocorre em um período prolongado de tempo. Assim, o sujeito lentamente vai se acomodando ao sofrimento, que demora perceber o quanto está se debilitando física, mental e espiritualmente. Mesmo que outras pessoas tentem alertá-lo, é comum ele não perceber e negar o quanto está em queda livre.
A família, por sua vez, tenta fazer de tudo para amortecer a queda, sem perceber que essa atitude não impede a progressão da doença, apenas favorece o protelamento do pedido e aceite de ajuda.
Essa acomodação ao drama torna-se uma barreira para o tratamento. Quem vê de fora percebe claramente o quanto a pessoa está se debilitando, porém, nem sempre esta é a mesma visão do dependente.
Para tentar ajudá-lo precisamos fazê-lo perceber aquilo que recusa aceitar, precisamos fazê-lo enxergar aquilo que não consegue ver. É necessário que ele se inconforme com a situação, ou seja, deixe de se conformar com o sofrimento para descobrir o quanto é prazeroso viver em sobriedade.
Celso Garrefa
Sertãozinho SP
domingo, 19 de setembro de 2021
GRUPO DE APOIO - PODER TRANSFORMADOR
domingo, 1 de agosto de 2021
domingo, 9 de maio de 2021
O PASSADO JÁ PASSOU, LIBERTE-SE
Ao confrontarmos com um grande problema no presente, costumamos olhar para o passado, analisando nossos comportamentos na tentativa de descobrir onde erramos e essa atitude é o gatilho para o sentimento de culpa.
Esse olhar sobre o passado costuma vir carregado de lamentações e cobranças desmedidas, como se tivéssemos a obrigação de nunca falhar, de saber tudo, de conhecer tudo, de possuir o dom de prever as consequências futuras dos atos realizados naquele momento.
Somado a isso, colocamos nesse passado o nosso eu de hoje, num processo comparativo, porém devemos compreender que o eu de hoje não é o mesmo daquele eu do passado. Com o tempo ganhamos novas visões de mundo, novos conhecimentos, novas experiências, novos recursos. Essa é uma cobrança desmedida, injusta e cruel conosco.
Devemos nos conscientizar de que naquele momento o nosso eu fez aquilo que estava ao nosso alcance, aquilo que acreditávamos ser o correto, aquilo que nossos recursos possibilitaram e cientes disso, devemos abandonar as lamentações paralisantes e a carga pesada provocada pelo sentimento de culpa, para assumirmos responsabilidades a partir do nosso novo eu e do momento presente.
Não devemos fechar os olhos para o passado, pois dele tiramos lições importantes para nosso crescimento, mas não deve ser um olhar carregado de lamúrias que apenas causam sofrimentos profundos e nos mantém paralisados no tempo, mas sim visando assumirmos responsabilidades, para corrigirmos os rumos, acertarmos as arestas, desprovidos dos arrependimentos produtores de culpas.
Na vida tudo são aprendizados, e libertando-nos do peso provocado pelo sentimento de culpa soltamos as amarras do passado, valorizamos os aprendizados, assumimos novas responsabilidades e seguimos nossa jornada com leveza e paz.
Celso Garrefa - Sertãozinho SP
sábado, 24 de abril de 2021
É FÁCIL DIZER NÃO, DIFÍCIL É MANTER O NÃO QUE FOI DITO
Um dia desses falando com a mãe de um garoto de cinco anos, ela argumentou que quando ele quer, não tem jeito, tem que dar, senão ele não para, não tem quem aguenta...
sábado, 17 de abril de 2021
NEGAÇÃO: UMA ATITUDE QUE NOS PRENDE AO PROBLEMA
Em relação ao uso de drogas, possuímos uma grande preocupação em relação aos filhos, mas ao mesmo tempo, por falta de conhecimentos, acreditamos que isso acontece na casa do outro, do vizinho, com filhos negligenciados, de periferias. Esse pensamento negacionista em nada contribui para evitarmos o problema, pois, ao não nos sentirmos ameaçados pelo perigo, não adotamos medidas de proteção.
Quando o filho começa a externar alguns comportamentos sugerindo que algo está acontecendo, a negação torna-se ainda mais intensa. A primeira atitude é perguntarmos para ele se está fazendo uso, no entanto, o medo da resposta é tão grande que formulamos a pergunta induzindo-o para a resposta que gostaríamos de ouvir: – filho, você não está usando drogas não, né?
Nenhum de nós queremos enfrentar um problema dessa magnitude e como ninguém deseja sofrer, recusamos, num primeiro momento, a aceitar a realidade. Essa negação é uma atitude inconsciente, utilizada como uma autodefesa das dores e dos sofrimentos oriundos desse drama.
Inicialmente essa negação é total, ou seja, negamos totalmente aquilo que parece óbvio, mas haverá um momento em que o uso se torna tão escancarado e evidente que não conseguiremos mais negá-lo, no entanto, o pensamento negacionista ainda prevalece, mas de outra forma. Nesse novo momento tendemos a diminuir o tamanho do desafio. É comum, nessa fase, o uso de palavras no diminutivo: é só uma cervejinha, é só um peguinha, é só um cigarrinho, ou buscarmos justificativas: todo mundo usa; ele usa, mas é tão bonzinho; isso é coisa da idade.
Precisamos abandonar a negação, reconhecer que estamos diante de um grande problema, mesmo sabendo do tamanho do desafio que iremos enfrentar. Esse é um momento extremamente complexo, pois ao abandonarmos a negação, outros sentimentos irão aflorar, como a culpa, a vergonha, a decepção, a tristeza, o medo, a incerteza, etc.
Para lidarmos com tudo isso, vamos precisar abandonar outras negações, como por exemplo, a ideia de que sozinhos conseguiremos resolver o problema, de que não precisamos de ajuda, de que o problema é só dele, de que surgirá uma solução mágica capaz de solucionar o desafio.
Por mais difícil que isso possa parecer, precisamos abrir os olhos, para enxergar o problema na medida exata, mesmo que o coração sinta. E para aliviar os sentimentos do coração existe remédio: grupos de apoio, que nos ajudarão a negar outras crenças: de que não damos conta, de que não exista soluções, de que não vamos aguentar, de que não somos capazes.
Celso Garrefa
Sertãozinho SP
PREVENÇÃO À RECAÍDA
Um dos maiores desafios no processo de tratamento da dependência química são as frequentes recaídas de uma parte das pessoas que buscam ajud...
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(Celso Garrefa) Muitas vezes, na vida, nos preocupamos tanto com as pessoas que vivem ao nosso redor e não medimos esforços para protegê-...
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