domingo, 30 de abril de 2023
DEPENDÊNCIA QUÍMICA, É POSSÍVEL VENCÊ-LA
sexta-feira, 7 de abril de 2023
PAIS E FILHOS: DE IGUAL PARA IGUAL
E a resposta é sim, se pensarmos na vida como um todo, desde a concepção até o final. Lembrando uma fala do professor Neube José Brigagão, ele citava que um pai poderá se relacionar de igual para igual com os seus filhos quando eles forem capazes de assumir as responsabilidades pela condução da própria vida.
Isso reforma a ideia deste princípio. Para um filho atingir o nível de responsabilidade, de dono, de independência e condutor da própria vida ele vai precisar, durante sua formação, dos pais exercendo o papel de pais. A principal função dos pais é educar, para isso, precisam exercer sua autoridade, que é legítima, norteando as condutas dos filhos, e não se obtém sucesso neste desafio tratando-os de igual para igual, como se fossem seus amiguinhos.
Os pais precisam preparar os seus filhos para a vida e não conquistamos isso resolvendo, facilitando ou fazendo por eles aquilo que é dever deles. Não ajudamos nossos filhos tratando-os como coitadinhos, desvalorizando as suas capacidades. Não atingimos o objetivo com receio de contrariá-los, com medo de dizer "não" como resposta, quando necessário. Não logramos êxito atendendo todas as suas exigências de forma imediata, para não frustrá-los, e parecer "bonzinhos".
Podemos, inclusive, nos deparar com um momento em que as funções se invertem e os filhos precisam cuidar dos pais, assumindo o papel de pais dos seus pais, em razão da idade avançada ou problemas de saúde e assumir esse cuidado é uma responsabilidade dos filhos, não dos amigos, portanto, que sejamos pais, para que nossos filhos possam ser nossos filhos, quando deles precisarmos.
Celso Garrefa
Assoc. AE de Sertãozinho SP
domingo, 2 de abril de 2023
MUITOS "EUS" HABITAM EM MIM
Se deixarmos de exercer um papel que é nosso, ou uma função que nos é de direito, abrimos espaço para outros assumirem. Agindo assim, perdemos o controle da nossa vida e passamos a viver sob os domínios dos outros, inclusive por quem não gostaríamos que estivessem no comando.
Um pai ou uma mãe que deixa de exercer o papel de pais transferem o comando da casa para os filhos e essa inversão de papeis é desastrosa para a organização familiar. Um chefe que não coordena seus subordinados pode colapsar uma empresa. Um dirigente que não estabelece as regras da sua instituição, vive sob as regras dos outros e perde o controle.
Para equilibrar e fortalecer as relações entre as pessoas nos meios em que interagimos é necessário uma definição clara dos papeis e atribuições de cada um. Devemos assumir os compromissos que são nossos, ao mesmo tempo, abandonar aqueles que não são nossas funções, delegando responsabilidades, respeitando uma hierarquia.
Somos um só, e somos muitos, mas não somos todos e não podemos assumir tudo sozinhos, e sendo um só precisamos preservar o nosso eu, tão precioso, tão raro, caso contrário, corremos o risco de deixarmos de ser um só para nos tornarmos ninguém.
Celso Garrefa
Assoc. AE de Sertãozinho SP
PREVENÇÃO À RECAÍDA
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