Fazer apenas pela obrigação significa contentar-se com o mínimo, significa tornar as tarefas árduas, os dias arrastados, transformando nossos deveres em um peso na nossa vida. Significa fazer por fazer, e assim, não exploramos nossas competências e não aproveitamos as oportunidades que a vida oferece.
Também devemos refletir sobre quais são as obrigações nossas do dia a dia. Quais são produzidas pelos outros, ou impostas pela sociedade? Destas, quais são aquelas que de fato precisamos nos responsabilizar e entregar o nosso melhor e quais são impostas por pessoas folgadas e manipuladoras e que não devemos abraçar.
É fundamental compreendermos que existem responsabilidades que não são nossas e portanto, não devemos assumi-las, conscientes de que todas as vezes que assumimos uma obrigação que ao outro pertence, retiramos dele a oportunidade de se responsabilizar pelos seus atos.
Existem, ainda, as obrigações que criamos para nós mesmos e essas são as melhores. São as nossas metas, nossos objetivos e as motivações que nos levam a cumpri-las com foco e determinação. Quem não estabelece seus objetivos vive em função dos objetivos dos outros e entregar o nosso melhor não é obrigação, é competência.
Pedagogo Social
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