(Imagem extraída da internet) |
É
inegável que, o mais cedo possível, devemos conversar com nossos filhos sobre o
assunto, caso não o façamos alguém o fará e poderá influenciá-los com informações
distorcidas sobre o tema.
Precisamos
chegar primeiro e isso exige urgência, pois cada vez mais a iniciação começa
mais cedo. Esperar sinais visíveis da iniciação é derrota certa, pois quando
os filhos começam a apresentar os primeiros indícios de uso significa que já estão nas
drogas a mais de ano.
Nessa
abordagem é preciso coragem para falar sobre o assunto sem mentiras, sem
fantasias e sem táticas de amedrontamentos. O jovem, como um dia também fomos, pelas
características inerentes à idade, sentem-se poderosos e enxergam os riscos
como algo muito distante. Pintar as drogas como um monstro prestes a devorá-los
não os convencem.
Precisamos ter a coragem de falar para o filho que usar
drogas, num primeiro momento, pode parecer gostoso. Que nos momentos iniciais de uso elas podem dar prazer. É importante que eles saibam dessa verdade através de
nós, pois ao apresentarmos algumas veracidades sobre as drogas, também
apresentamos outras realidades, que são as consequências do uso. Eles precisam
saber que usar drogas pode parecer bom, mas as consequências ao longo do tempo são
terríveis. Que elas dão prazer, mas esse prazer resultará em perdas, angústias
e muitos sofrimentos.
Transmitir a ideia de que se usarem irão morrer, ou que
as drogas são muito ruins irá confrontar com outros pontos de vista,
principalmente dos grupos de amizade, que poderá convencê-los a uma
experimentação e caso isso aconteça, em questão de minutos tudo aquilo que os
pais sempre falaram sobre as drogas vão água abaixo.
Toda vez que algumas verdades sobre as drogas forem
transmitidas pelos grupos de amizades, outras serão omitidas. Os amigos falam
do prazer, mas omitem as consequências. Falam do barato, mas omitem o quanto é
caro e doloroso tornar-se escravo e dependente dessas substâncias.
O melhor caminho é abrirmos espaços para o diálogo
familiar, abordando sobre o assunto de forma clara, direta, corajosa e verdadeira. Mais
do que fazermos sermões e discursos intermináveis, também precisamos aprender a ouvi-los e discutirmos juntos sobre o tema. Isso pode ajudá-los a desenvolverem o senso crítico,
fundamental para os momentos em que farão suas próprias escolhas.
Também devemos nos posicionar com firmeza em relação às
drogas e apresentar a eles outras fontes saudáveis de prazer, capaz de
preencher sua existência, sem a necessidade de buscarem o prazer ilusório oferecido pelas drogas.
Programa Amor-Exigente
de Sertãozinho SP
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