(Imagem extraída da internet) |
Neste dia 29 de agosto comemoramos
o dia nacional de combate ao tabagismo, criado em 1986 com o objetivo de
conscientizar e mobilizar a população sobre os riscos decorrentes do uso de
cigarros, que segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) é a principal causa
de morte evitável no planeta.
Não faltam alertas
sobre os riscos decorrentes do consumo deste produto e em pleno século XXI não
podemos acreditar que alguém inicie o uso do fumo por pura inocência. Todos
sabem dos danos que eles representam à saúde, inclusive as embalagens trazem
fotos e alertas sobre estes perigos. Então por que as pessoas continuam
ingressando nesse vício?
A lei antifumo de
2011, que proíbe o uso em locais fechados ou mesmo parcialmente fechado, e
também a proibição de propagandas de cigarros, somados a outros esforços de
conscientização, tem apresentado, segundo algumas pesquisas, uma significativa
redução do número de fumantes. Mas ainda é grande a parcela de pessoas
ingressando no consumo deste produto.
A negação do problema talvez explique isso. Muitos enxergam os riscos nos outros, mas
não conseguem reconhecer que poderão se tornar as próximas vítimas. No início acreditam
possuir o controle sobre o fumo e quando já dependentes, mesmo reconhecendo que poderão sofrer as consequências do uso, ainda nutrem a ilusão da imunidade.
Não posso terminar
esse texto sem recordar meu pai, um fumante compulsivo desde muito cedo. Mais
uma vítima do tabaco. Todas as vezes que o cobrávamos, ele sempre dizia: “Eu
fumo desde criança e meus pulmões são mais limpos do que de qualquer menino
novo”. Até o dia em que descobriu um câncer de pulmão. A partir disso viveu
apenas por mais três meses, pesando na última semana antes do seu falecimento apenas 37 quilos.
Esta semana
ouvi uma colocação interessante sobre a conscientização em relação ao tabaco, que dizia: “Você
vai parar antes ou depois de ficar doente? – Faça sua escolha”. Quando meu pai
descobriu a doença, parou de fumar. Tarde demais.
Reconheço o quão
deve ser difícil abandonar esse vício, mas, plagiando o filme “Soul Surfer –
Coragem de Viver”, finalizo esse texto com uma frase nele citada: “Não precisa
ser fácil, basta ser possível”. Possível é, vamos à luta.
Texto de Celso
Garrefa
Sertãozinho SP
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