quinta-feira, 31 de agosto de 2017

DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO

                
(Imagem extraída da internet)
Neste dia 29 de agosto comemoramos o dia nacional de combate ao tabagismo, criado em 1986 com o objetivo de conscientizar e mobilizar a população sobre os riscos decorrentes do uso de cigarros, que segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) é a principal causa de morte evitável no planeta.

Não faltam alertas sobre os riscos decorrentes do consumo deste produto e em pleno século XXI não podemos acreditar que alguém inicie o uso do fumo por pura inocência. Todos sabem dos danos que eles representam à saúde, inclusive as embalagens trazem fotos e alertas sobre estes perigos. Então por que as pessoas continuam ingressando nesse vício?

A lei antifumo de 2011, que proíbe o uso em locais fechados ou mesmo parcialmente fechado, e também a proibição de propagandas de cigarros, somados a outros esforços de conscientização, tem apresentado, segundo algumas pesquisas, uma significativa redução do número de fumantes. Mas ainda é grande a parcela de pessoas ingressando no consumo deste produto.
           
A negação do problema talvez explique isso. Muitos enxergam os riscos nos outros, mas não conseguem reconhecer que poderão se tornar as próximas vítimas. No início acreditam possuir o controle sobre o fumo e quando já dependentes, mesmo reconhecendo que poderão sofrer as consequências do uso, ainda nutrem a ilusão da imunidade.

Não posso terminar esse texto sem recordar meu pai, um fumante compulsivo desde muito cedo. Mais uma vítima do tabaco. Todas as vezes que o cobrávamos, ele sempre dizia: “Eu fumo desde criança e meus pulmões são mais limpos do que de qualquer menino novo”. Até o dia em que descobriu um câncer de pulmão. A partir disso viveu apenas por mais três meses, pesando na última semana antes do seu falecimento apenas 37 quilos.

 Esta semana ouvi uma colocação interessante sobre a conscientização em relação ao tabaco, que dizia: “Você vai parar antes ou depois de ficar doente? – Faça sua escolha”. Quando meu pai descobriu a doença, parou de fumar. Tarde demais.

Reconheço o quão deve ser difícil abandonar esse vício, mas, plagiando o filme “Soul Surfer – Coragem de Viver”, finalizo esse texto com uma frase nele citada: “Não precisa ser fácil, basta ser possível”. Possível é, vamos à luta.

Texto de Celso Garrefa
Sertãozinho SP
          
             

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