Em estado de desespero os familiares sofrem um
impacto paralisante, que os impedem de adotar qualquer tipo de ação, ou pior, pode
leva-los agir no impulso do momento e adotar atitudes impensadas que, ao invés
de produzir resultados positivos, agravam ainda mais uma situação que já é
grave.
O pânico impede os familiares de enxergar o
problema na medida certa. É comum super dimensionarem a situação, e com isso,
não conseguem vislumbrar uma saída ou uma solução. Os pensamentos não possuem uma lógica e são
dominados pelo negativismo.
Nos raros momentos em que pensam em alguma
medida, buscam o imediatismo, porém, nem sempre se resolve um problema instalado a longo
tempo em um estalar de dedos e a frustração aumenta ainda mais o estado de
desespero.
O primeiro passo é tentar manter a calma diante de um grande desafio. A calma nos permite lidarmos com um problema de
alta complexidade com discernimento, controle e sabedoria. Ela nos permite
agir ao invés de apenas reagir, conscientes de que manter a calma diante do
caos não significa aceitar comportamentos que desaprovamos, mas lidar com eles
com posicionamentos firmes e ações controladas e equilibradas.
Duas atitudes são fundamentais para mantermos
a calma: fortalecer nossa espiritualidade e buscar ajuda, com a certeza de que
são nos momentos mais difíceis que sentimos com maior intensidade a presença de
Deus em nossa vida.
Por fim, o desespero é um grande engano, portanto, acalme-se, como sugere a canção de Leandro Borges: "Se eu pudesse conversar com sua alma, eu diria, fique calma, isso logo vai passar".
Pedagogo Social
Assoc. AE de Sertãozinho SP