Quantas desculpas atribuímos ao tempo de vida para permanecermos na nossa zona de acomodação, e quanto tempo perdemos paralisados no tempo. Não existe o tempo certo, e nunca é tarde para começarmos algo novo.
Sempre
é tempo de revermos nossos conceitos, sempre é tempo de mudarmos nossas
opiniões e comportamentos, sempre é tempo de aprendermos algo novo, sempre é
tempo de começarmos realizar coisas que até então a vida não nos permitiu.
Sempre é tempo de reconhecermos nosso valor, de nos cuidarmos.
Sempre
é tempo de exigir respeito e de respeitar a nós mesmos. Sempre é tempo de viver
a vida, de descobrir coisas novas, de realizar sonhos, de traçar novos planos,
sempre é tempo de ser feliz.
É
certo que o tempo nos traz algumas limitações, que precisam ser respeitadas,
mas não precisamos fazer delas a muleta que nos mantem estagnados. E por falar
em limitações, todos possuem as suas, mesmo que diferentes umas das outras.
Mas o
mesmo tempo que limita, também capacita, torna-nos melhores, mais experientes, mais
sábios. Eis a vida, perdas e ganhos, portanto, valorizemos os ganhos e aceitemos
algumas perdas, sem resmungos, elas fazem parte da nossa existência.
A vida é um grande enigma, carregada de surpresas e incertezas. O tempo de vida não se conta apenas pelo tempo percorrido, cinquenta, sessenta, oitenta, mas também pelo tempo que ainda resta pela frente e neste sentido não sabemos quem possui mais vida, se aqueles cujos cabelos já branquearam pela ação do tempo ou o jovem, cuja tenra idade o faz sonhar grande. Sob este ponto de vista somos todos da mesma idade.
Celso Garrefa - Assoc. AE de Sertãozinho SP
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