domingo, 7 de dezembro de 2014

FAMÍLIA DE DEPENDENTE TAMBÉM PRECISA DE CUIDADOS

“Por que a família do dependente químico também precisa participar das reuniões, se é o filho quem está usando drogas?
            Pergunta enviada por M.L.P. (São Simão SP)  


A dependência química não atinge somente aqueles que fazem uso de substâncias entorpecentes, mas também afeta aqueles que convivem com ele. 

           É comum os familiares chegarem aos grupos mais
adoecidos que o próprio dependente. Chegam com o relato que desejam ajudar a pessoa com problemas, mas afetados pela  codependência carregam uma mistura de sentimentos e um sofrimento profundo. Sentimento de culpa, vergonha, frustração, medo, tristeza, desespero, etc. o fazem paralisar. Desejam ajudar o outro, mas estão tão fragilizados que não sabem nem por onde começar e as tentativas de ajuda sem orientação, em geral, agravam ainda mais o problema.

            São nos grupos de apoio que a família começa a tratar sua codependência, a se livrar da carga de sentimentos que travam seus passos. Nos grupos de apoio os familiares sentem-se acolhidos por pessoas preparadas para orientá-los, sem condenações, sem críticas, sem acusações. 

            Em um grupo de apoio as famílias são fortalecidas e quando fortes, deixam de ser um alvo de fácil manipulação ou chantagem. Aprendem a lidar com um problema de grande complexidade de forma assertiva e orientada, ampliam sua visão de mundo, potencializam sua capacidade de enfrentamento dos desafios, recuperam a esperança de retomar os rumos de sua vida e a resgatar os rumos daquele que deseja ajudar.

            Enfim, a família precisa participar de um grupo de apoio porque ela faz parte do processo de recuperação do dependente químico e, quando enfrentam o desafio juntos, estatisticamente, as possibilidades de sucesso do tratamento aumentam de forma extraordinária.
                                  
                                   Celso Garrefa
                                   Sertãozinho SP


                        

domingo, 30 de novembro de 2014

DEPENDÊNCIA QUÍMICA TEM CURA?

Quando me deparei com a dependência química do meu filho, ouvi pessoas relatando que ela é uma doença incurável e isso me assustou. Gostaria de saber se isso é verdade?
           Pergunta enviada por A.M.P.S. (Uberlândia MG)


A dependência química é de fato considerada como uma doença incurável, mas nem por isso devemos nos assustar ou nos desesperar, acreditando que não exista soluções. Mesmo incurável, ela é perfeitamente tratável e seu tratamento baseia-se no controle e domínio da sobriedade.

            O desenvolvimento da dependência química é um processo lento, onde o sujeito inicia o contato com a droga através da experimentação, passando depois ao uso esporádico e em seguida, ao uso frequente. O usuário busca no álcool ou outras drogas a manutenção do prazer inicial, podendo desenvolver a tolerância em relação a substância de referência, ou seja, necessita aumentar cada vez mais a quantidade de consumo para obter o mesmo prazer, podendo desencadear o desenvolvimento da doença.

            O tempo entre a experimentação e instalação da doença depende do tipo de droga de escolha, além de outras variáveis, como a resistência do sujeito ao uso, a frequência com que as utilizam, etc., mas não acontece da noite para o dia. A concretização da doença ocorre depois de um período de uso frequente e prolongado.

            Mesmo com a doença instalada, ele pode viver em sobriedade, mantendo-a adormecida pelo restante de sua vida. Isso exigirá que se mantenha afastado da substância causadora do seu problema, pois mesmo após muitos anos no controle, basta uma nova experimentação para despertá-la e trazê-la à tona e, diferentemente do que acontece no desenvolvimento da doença, o período entre uma nova experimentação e a perda do controle sobre a droga de uso é imediata.

            Reconhecer a dependência como uma doença incurável, porém controlável, é fundamental para que o dependente em recuperação conscientize-se que sua batalha contra o vício será pelo restante de sua existência. Como isso pode parecer tempo demais, é comum adotarem o famoso discurso do “só por hoje” e isso funciona.

            Também é importante para os familiares do dependente aceitar essa realidade sem desespero ou dramas. As pessoas que convivem com o doente, reconhecendo a incurabilidade da doença, podem adotar atitudes de apoio verdadeiro, não o expondo desnecessariamente à situações de risco e não o testando para ver se realmente ele está bem.

            Facilita muito, para a família do adicto em recuperação, também utilizar o discurso do “só por hoje”, ou seja, se hoje ele está bem, mantendo-se na sobriedade, não vamos ficar sofrendo por antecipação, imaginando o que pode dar errado amanhã, ou daqui uma semana, ou daqui um mês. Viva bem hoje.
                                               
                                               
                Texto de Celso Garrefa
                  (Sertãozinho SP)

sábado, 22 de novembro de 2014

MELHOR TRATAMENTO PARA A DEPENDÊNCIA QUÍMICA

                                   
Qual o tratamento mais adequado para a dependência química?
Pergunta enviada por J.P.A. (Ribeirão Preto SP)

     
      O tratamento para a dependência química possui um caráter subjetivo, portanto, é complexo apontar um determinado tipo de abordagem como sendo a mais adequada. O que funciona para uns, pode não funcionar para outros, além disso não podemos esquecer que dependência química não possui cura, apenas controle.

Há quem consegue bons resultados através do acompanhamento médico e/ou de outros profissionais como psicólogos, terapeutas. Há aqueles que através dos grupos de auto e mútua ajuda conseguem manter-se na sobriedade. Há também os adictos que se entregam a fé e se agarram a uma religião, conseguindo sucesso no seu objetivo. Existem os que necessitam de um afastamento temporário do convívio em sociedade e conseguem livrar-se do vício depois de um tratamento em Comunidade Terapêutica. Têm aqueles que se adaptam melhor as clínicas especializadas.  Alguns chegam ao extremo, perdendo o próprio domínio, necessitando de intervenção através da internação compulsória ou involuntária.

                Um tipo de tratamento não deve excluir outros, dessa forma, o dependente pode contar com o auxílio médico e profissional, ao mesmo tempo, juntar-se a um grupo de auto e mútua ajuda, como os Narcóticos Anônimos, os Alcoólicos Anônimos, o Grupo de Sobriedade do Programa Amor-Exigente e ainda trabalhar sua espiritualidade através da religião de sua referência.

                É equivocado acreditar que o dependente só consegue se recuperar, por exemplo, se ele passar por uma internação. O importante é que ele busque, junto com seus familiares, o método que ele melhor se adapta e, se por acaso, a abordagem não estiver atingindo o resultado esperado, que possam buscar outras formas de tratamento.

                Qualquer que seja o tratamento, é importante se certificar sobre as competências daqueles que desenvolvem os trabalhos. Não basta encaminhá-lo a um psicólogo ou psiquiatra; é precisa saber se esses profissionais possuem especialização em dependência química. Não basta interná-lo em uma Comunidade Terapêutica ou Clínica para Tratamento, é importante pesquisar sobre a qualidade dos trabalhos, a seriedade dos profissionais, coordenadores ou monitores envolvidos no tratamento e conhecer o local para saber se ele possui adequadas condições de alojamento.

                Para o sucesso do tratamento é muito importante que a família do dependente conscientize que eles fazem parte do processo de recuperação do adicto, portanto, também precisam de acompanhamento, seja ele profissional e/ou através de grupos para familiares como o Amor-Exigente ou o Al-Anon, pois não basta apenas o desejo de ajudar um dependente, é preciso saber ajudar, aprender a lidar com a co-dependência, livrar-se da manipulação, das promessas vazias, do sofrimento profundo e entrar em ação e posicionar-se, tornando, assim, um ponto de apoio real e concreto. 

                Por fim, o que de fato não funciona de forma alguma é cruzar os braços, esconder-se ou isolar-se e esperar para ver o que acontece. Dependência química têm soluções, vamos à luta.

                                                               Celso Garrefa
                                                               Amor-Exigente de Sertãozinho SP

terça-feira, 11 de novembro de 2014

AUTOESTIMA: FATOR DE PROTEÇÃO

A baixa autoestima é citada por muitos dependentes químicos como um dos fatores que contribuiu para a sua adicção. Isso nos alerta sobre nossas atitudes e comportamentos enquanto pais ou educadores.

A formação da autoestima de uma criança começa a se desenvolver já nos primeiros anos de sua existência e é influenciada diretamente pelas atitudes e ações das pessoas que fazem parte do seu convívio, a  começar pelo seu grupo familiar, que é a sua primeira referência de vida. Toda vez que apresentamos estímulos positivos favorecemos a construção de um bom valor de si mesmos, enquanto os estímulos negativos colaboram para reduzir o juízo que fazem de si próprios.

Ao lidarmos com os pequeninos precisamos evitar comportamentos que minimizam suas capacidades. Cada criança é única e exclusiva, portanto, nunca devemos compará-la a outras, como um irmão, primo ou coleguinha. Também devemos evitar apelidos depreciativos, incluindo aqueles relacionados a algum aspecto físico, como uma orelha grande ou um peso acima do normal.  As crianças costumam supervalorizar os pequenos detalhes de seu corpo.

Os pequeninos também são gente e se ofendem, portanto, devemos evitar chamá-los de feios, de chatos ou preguiçosos. Ao ser repetidamente chamada de burra, uma criança poderá interiorizar isso como uma verdade e como consequência apresentar reais dificuldades no aprendizado.

Muitos pais descarregam sobre os filhos os seus erros ou frustrações, reclamando de coisas que não são culpa da criança, como se ela fosse culpada por ser menina, enquanto idealizaram um menino ou vice-versa. Outros despejam sobre os filhos as mágoas de um relacionamento frustrado e ainda há aqueles que culpam a criança por ela haver nascido de forma não planejada.

As cobranças exageradas e além da capacidade da criança é outro fator que desfavorece a construção da autoestima, por isso, é importante valorizar as suas capacidades, respeitando suas limitações. 

Talvez não haja nada pior para a desconstrução da autoestima de uma criança quando ela vivencia situações de violências, sejam sexuais, físicas ou verbais. Os pequenos precisam de proteção, pois as consequências futuras dos maus tratos é perverso.
Por outro lado, podemos adotar comportamentos que favorecem a construção de uma autoestima positiva em nossas crianças, como por exemplo, usando o poder do elogio de forma equilibrada, valorizando suas boas condutas e seus avanços. É nossa obrigação corrigi-las quando erram, mas não podemos esquecer de elogiá-las quando acertam.

Mesmo quando erram, devemos corrigir os seus comportamentos inadequados, sem ataques pessoas. O foco é o comportamento que não aprovamos e não a criança como pessoa que amamos. O Programa Amor-Exigente utiliza uma colocação muito interessante em relação a isso: “Nós amamos você, mas não aceitamos aquilo que você faz de errado.” 

Outra forma de valorizá-las é permitir que elas façam aquilo que possuem condições de fazer, como por exemplo, que carreguem seu material escolar, que guardem os seus brinquedos no final da brincadeira.  Devemos incentivá-los a se alimentarem sozinhos; a tomarem banho, sozinhos; a dormirem em seus quartos, etc.

Normalmente, o que uma criança assimila em seus primeiros anos de vida, ela carrega por toda a sua existência, portanto, se conseguirmos, desde cedo, auxiliá-la a desenvolver um sólido valor de si mesma, onde ela consiga se amar sem egoísmo, favorecemos a construção de uma solida autoestima, que é, sem dúvidas, um importante fator de prevenção.

                Texto de Celso Garrefa

               Amor-Exigente de Sertãozinho SP

domingo, 21 de setembro de 2014

CADA VEZ MELHOR


Há alguns anos nossas reuniões de grupo eram realizadas em uma escola centenária localizada no centro da nossa cidade. Ao adentrarmos o portão principal daquela unidade escolar, virando para a direita, visualizávamos um frondoso pé de ipê roxo. Era uma quinta-feira, dia em que realizávamos nossos encontros e, especialmente naquele dia, a árvore estava completamente florida. Cheguei um pouco mais cedo, sentei em um banco no pátio e comecei a observar os comportamentos e os comentários espontâneos de cada um, na medida em que chegavam para a reunião. 

Haviam pessoas que ao observarem a árvore florida, com o chão arroxeado pelas flores do ipê espalhadas em seu entorno, encantavam-se com a beleza produzida pela árvore - Nossa, que coisa mais linda! Outras, porém, diante da mesma cena, conseguiam enxergar apenas a sujeira que a árvore fazia ao despejar suas belas flores pelo chão. 


Colocando-nos diante da cena acima descrita, como reagiríamos? Enxergaríamos a beleza das flores espalhadas pelo chão ou reclamaríamos da sujeira que a árvore produz?  


As famílias, ao procurarem por um grupo de apoio, como os realizados pelo Programa Amor-Exigente, em geral, chegam trazendo um sofrimento profundo, carregadas de dúvidas e incertezas. Fortemente afetadas pelo sentimento de culpa, chegam desesperançadas e adoecidas. É comum, diante do grande desafio que estão enfrentando, não conseguirem enxergar nada além do próprio problema. Não conseguem visualizar uma solução capaz de reestabeleceu a alegria de viver. Por maior que seja o colorido das flores, só conseguem enxergar cores acinzentadas e escuras. 


O primeiro desafio do programa é devolver aos familiares a esperança de que tudo pode mudar e o primeiro passo é ajudá-los a pensar positivo. Quando a família recupera a esperança perdida e enxerga a possibilidade da mudança, ela sai do impacto paralisante gerado pelo problema e começa a agir. Começa a ver seu problema, não apenas como dor e sofrimento, mas também como possibilidades de crescimentos, aprendizados e de engrandecimento da própria vida.  


Pensar positivo e acreditar significa fortalecer e alimentar a nossa fé. Em Mateus 7:7-8 podemos ler: “Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto. Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-á”. Portando, quando respondemos que vamos cada vez melhor, sempre que nos perguntam "como vai você", não devemos fazê-lo apenas da boca pra fora, mas sim com entusiasmo e com a fé de que quando acreditamos, o Ser Superior manifesta e passamos a colher os resultados que buscamos. Deixamos de murmurar pela sujeira produzida pela árvore para nos encantar e nos alegrar com a beleza de suas flores.   


Texto de Celso Garrefa

Sertãozinho SP

sábado, 6 de setembro de 2014

NOSSOS FILHOS VIVEM AGRUPADOS, E NÓS?

(Imagem da internet)
Nossas crianças e jovens possuem uma extraordinária capacidade de se agruparem. Desde muito cedo formam seus pares, seja na escola onde estudam, em sua vizinhança ou na igreja que frequentam. Sabem como ninguém fazer uso dos seus grupos, dialogando, trocando informações e se abastecendo.
      
          Não bastasse esse contato direto com seus iguais, eles também usam intensamente os seus grupos virtuais, através das redes sociais. Os jovens vivem o tempo todo agrupados e tiram o máximo proveito disso, onde influenciam e são influenciados. Lembro-me certa vez em que minha filha conversava online com uma amiga. Em certo momento a colega a convidou para sair. Minha filha respondeu que não sabia se eu deixaria. Rapidamente a colega lhe forneceu a dica, em uma só palavra: “Implora”.

          Na contramão dessa característica encontramos pais isolados, sozinhos e fechados em seu mundo. Com essa competição desigual, os filhos estão levando enorme vantagem. Com uma equipe por detrás estão preparados e abastecidos de argumentos.
          Estou cada vez mais convencido da necessidade de nós, pais, também formarmos os nossos grupos para nos orientarmos e trocarmos experiências. Educar bem os filhos da atual geração exige capacitação, pois vivemos uma época de desafios intensos e perigos iminentes, somados a um mundo em constante transformação e a velocidade espantosa. Por tudo isso, não dá mais para ficarmos parados e isolados, presos dentro de casa, repetindo métodos ultrapassados de educação, esperando para ver o que acontece.

          Ao partilharmos experiências no grupo de prevenção ganhamos em poderes, ampliamos nossa visão de mundo, agimos de forma orientada e assim, cometemos menos erros. Enriquecemos nossos conhecimentos, melhoramos nossa capacidade de observação e aprendemos a agir com assertividade. Deixamos de ser um alvo de fácil manipulação, saímos do analfabetismo educacional e vislumbramos diferentes possibilidades educativas funcionais e adequadas para os dias atuais.

          Como resultado, aumentamos de forma extraordinária nossas chances de chegarmos antes que coisas desagradáveis nos peguem de surpresa. Pensar e agir na prevenção significa agir por amor, significa andarmos à frente para depois não precisarmos correr atrás movidos pela desespero, dor e sofrimento. 

Texto de Celso Garrefa
Sertãozinho SP

sábado, 16 de agosto de 2014

O PODER DO ELOGIO

        Um dos principais fatores capaz de levar um jovem a não experimentação e não envolvimento com as drogas, é o receio de decepcionar os seus pais e o poder do elogio exerce um papel fundamental para conquistarmos esse respeito.

          Exercer o papel de pais responsáveis e preocupados com a educação dos filhos exige estabelecer limites e regras, exige cobranças e até mesmo postura firme quando isso se fizer necessário e não há mal algum nessas atitudes, pelo contrário, quando norteamos a conduta de nossos filhos, estamos demonstrando nossa preocupação e nosso amor verdadeiro por eles.

          Assim como devemos ser atuantes e agir prontamente mediante todo e qualquer comportamento que desaprovamos, também precisamos agir nos momentos em que eles apresentam conduta correta, valorizando e elogiando os seus atos e boas atitudes.

           Com tantos recursos tecnológicos dentro de casa, a família perdeu muito em termos de contatos e de convivências. Parece-nos que falta tempo para um diálogo agradável entre os seus membros e cada um está vivendo o seu mundo no seu canto, com os seus recursos. Apesar de tão próximos, ao mesmo tempo parecem muito distantes.

          Filhos absorvidos por computadores, celulares, tablets e fone nos ouvidos não possuem mais tempo para ouvir os pais. Por sua vez, os pais também estão muito atarefados e ocupados. A falta de tempo para os filhos somados ao estresse dos nossos dias faz com que muitos só se dirigem a eles aos berros, para dar brocas e criticar.

          Reclamam que os filhos nada fazem, mas ao contrário do que muitos acreditam, os filhos sentem prazer em auxiliar os seus pais, no entanto, esse prazer vai sendo desconstruído na medida em que ao fazerem juntos alguma tarefa, os filhos só recebem criticas: “você não faz nada direito”; “Quantas vezes vou ter que repetir isso”; “Você não presta pra nada”.

          Quando a crítica é constante e o elogio inexistente, ocorre o favorecimento da baixa auto-estima, que é um dos fatores de vulnerabilidade em relação à busca pelas drogas e outras armadilhas, pois com um baixo valor de si mesmo, o jovem não se gosta e assim não se cuida, não se preserva e não se protege. Se os pais desconhecem e não usam o poder do elogio para conquistar seus filhos, os traficantes conhecem muito bem e fazem uso dele intensivamente: - "Você é o cara".
          
          Podemos nos apoderar do elogio até mesmo nos momentos em que desaprovamos algum comportamento ou atitude de nossos filhos e para isso precisamos separar o filho, como pessoa, do comportamento que não aceitamos. Amamos nossos filhos, mas não amamos certas atitudes e quando tivermos que corrigi-los devemos nos focar no comportamento que desaprovamos e não nele como ser humano.

          Para tanto, podemos utilizar a técnica do PNP (positivo, negativo, positivo) para corrigi-los, por exemplo, começamos com uma fala positiva: - “Filho amamos muito você e gostaríamos que soubesse o quanto você é especial para nós”. Em seguida focamos no comportamento que desaprovamos, ou seja, a fala negativa: - “no entanto, ontem recebemos uma reclamação de sua escola que não nos agradou e nos deixou preocupados. Gostaríamos que isso não se repetisse”. Finalmente, terminamos nosso contato com uma fala positiva: - “Como sabemos o quanto você é inteligente e que podemos contar com você, sabemos que se esforçará para corrigir o problema”.

          Para a criança moderna, esse tipo de abordagem possui grande funcionalidade. O elogio possui o poder da valorização de suas capacidades, trazem os filhos para perto de nós e ganhamos em respeito, mesmo nos momentos em que precisamos contrariá-los.

          Quando a correção é feito com amor e o elogio não é meloso, mas sincero, estamos favorecendo a construção de um relacionamento de reciprocidade, melhorando o contato entre pais e filhos e mesmo quando não estivermos junto deles fisicamente, nossa marca estará presente e falará por nós.


                                                  Texto de Celso Garrefa

                                                  Amor-Exigente de Sertãozinho

domingo, 27 de julho de 2014

CRIANÇA BIRRENTA: COMO LIDAR?

     
      Quem de nós nunca assistiu uma cena corriqueira em supermercados, onde a criança, após receber a recusa da mãe para pegar mais um docinho, se joga no chão, esperneia, grita, puxa os próprios cabelos, chora escandalosamente, enquanto a coitada, observada por todos, não sabe o que fazer. Chamamos isso de crise ou conflito, ou seja, uma situação difícil e embaraçosa, na qual não sabemos bem como lidar. Algo que incomoda e nos deixa meio perdidos.

          Ninguém gosta de se sentir incomodado ou de ser alvo de observações e comentários alheios e exatamente por isso, o objetivo é livrar-se do transtorno instalado. Para tanto, a primeira atitude é tentar se livrar da crise estabelecida. No caso citado, basta satisfazer mais uma vez a vontade da criança, atendendo aos seus berros e proporcionando aquilo que ela deseja e tudo se acalma. Tudo resolvido. Tudo resolvido? Não exatamente.

          Toda vez que, diante de uma birra ou choro histérico de uma criança, nós cedemos, nossa conquista limita-se a paz momentânea, no entanto, precisamos enxergar a educação da criança como um todo e nossa ação não deve se limitar a solucionar o problema apenas momentaneamente. Devemos levar em consideração a interferência de nossa atitude ao longo do tempo e analisar sua influência na educação futura dos nossos filhos. No livro “Mostrar Caminhos”, o professor Neube José Brigagão, sabiamente cita que “Crianças são um investimento a médio e longo prazo e nós pais, buscamos a paz momentânea”.

          Ao atendermos prontamente os escândalos apresentados pelos pequenos estimulamos, de forma negativa, que continuem fazendo barulhos. Eles interiorizam rapidamente que no grito são capazes de conquistar aquilo que buscam e assim tendem a intensificar o que desejam através da desestabilização dos pais.

          No entanto, não devemos enxergar os momentos de crise apenas pelo lado negativo, como algo desagradável e perturbador, mas também como possibilidades educacionais e tirar proveito desses momentos de conflitos. Para tanto, é fundamental buscarmos um equilíbrio suficiente para não permitir que a histeria apresentada pelos pequenos nos tire do nosso domínio, pois isso é o que eles buscam.

A maior dificuldade para lidarmos com as birras e as pressões exercidas pelos filhos é a falta de paciência. Quando não a possuímos, cedemos e toda vez que cedemos perdemos forças para o poder do grito infantil.

          É fundamental estabelecermos regras e dentre elas, transmitir à criança que, na medida do possível, atendemos os seus pedidos, mas não estamos dispostos a atender aos seus gritos. Também precisamos mostrar a elas que o seu choro descontrolado e seus berros não nos desestabilizam e não irão nos convencer. Mesmo que sejam pequenos, quando a nossa decisão contrariar os seus interesses, devemos transmitir-lhes com clareza, olho no olho, que nossa resposta é “não” e nos mantermos firmes na decisão.

        Outro fator que dificulta a correção das birras acontece quando os pais não possuem entendimento em relação à educação dos filhos. Sem unidade na decisão, cada um se posiciona de uma forma e a criança busca pelo facilitador. Falar a mesma língua é fundamental para corrigir as birras infantis, mesmo que o casal estejam separados.

Não podemos nos esquecer da vovó boazinha que, com toda a boa vontade do mundo, está sempre disposta a ceder para os pequenos. Precisamos conversar com ela e expor nossa tentativa de acabar com as birras e que esperamos contar com o apoio dela para o bem da criança.

Por fim, não devemos e não podemos esperar que os filhos cresçam para nos posicionarmos em relação as suas manhas e birras. A cada dia que postergamos atitudes, alimentamos a força dominadora e manipuladora dos pequenos. Se não conseguirmos controlar uma criança de três ou quatro anos, não será com quinze ou dezesseis que atingiremos o objetivo. Devemos administrar as pequenas crises com coragem, paciência e sem fugas, cientes da nossa responsabilidade na formação dos nossos filhos e no futuro, certamente, colheremos os resultados de nossas ações.


          Texto de Celso Garrefa
          (Amor-Exigente de Sertãozinho)

quinta-feira, 17 de julho de 2014

QUANTO GANHAMOS TRABALHANDO NO AMOR-EXIGENTE?

         Vez em quando, pessoas nos perguntam quanto ganhamos para trabalhar no programa Amor-Exigente e o que ganhamos é tanto, que fico até sem jeito de responder.

Ontem mesmo, caminhando pelo centro da cidade, uma senhora me abordou. Toda feliz, relatou que o filho completou três anos longe das drogas. Logo a frente fui parado por um pai. Ele recordou os períodos em que participou conosco das reuniões do grupo, fez questão de agradecer por tudo que aprendeu e pelo apoio que recebeu. Com um sorriso no rosto, mencionou que o filho está fora das drogas, inclusive voltou a trabalhar e a paz foi reestabelecida no lar.

Não para por aí. Há poucos dias encontrei uma mãe que havia participado por um longo período das nossas reuniões. Ela relembrou sua participação no grupo e com os olhos marejados confidencio-me, emocionada: “Conhecer o Amor-Exigente foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida”.

Não pensem vocês que estou contanto elogio como ganho ou que buscamos isso em nossos trabalhos. Não é isso. A maioria de nós voluntários também chegamos um dia em busca de apoio e orientação. Conhecemos de perto o drama da dependência química e sentimos na pele o pesadelo de conviver com um adicto dentro de nossas casas e o grupo nos trouxe tantos benefícios que decidimos ficar para auxiliar e apoiar aqueles que agora chegam.

Em nossos trabalhos sentimo-nos recompensados por cada caso revertido, por cada jovem cuja dependência das drogas o fez conhecer o fundo mais obscuro do poço e através do grupo enxergou uma luz, uma possibilidade e se agarrou a ela com vontade e determinação, retomando os rumos de sua vida. 

Sentimo-nos recompensados por assistir a transformação da família: mães, pais, esposas, etc. que chegam até nós, chorando, com vontade de desistir, quase sem forças para continuar e que através do apoio do grupo descobrem que não estão sozinhos. Testemunhar a transformação da família que não encontrava mais motivos para viver, a recuperar as esperanças perdidas e resgatar o sorriso apagado após tanto sofrimento, não tem preço.

Se estão pensando que nosso ganho se limita ao sucesso alcançado pelos nossos semelhantes, também se enganam. É óbvio que trabalhamos e nos dedicamos para isso e isso nos dá forças para continuarmos, no entanto, não tenho dúvidas em afirmar que a pessoa mais beneficiada pelos nossos esforços, somos nós mesmos. Nós também ganhamos muito em conhecimento, em sabedoria, em vivência e experiência de vida. 

Por fim, ainda colhemos os resultados do nosso trabalho em nosso dia-a-dia, vivenciando o programa em nossas vidas, apoderamo-nos dos seus benefícios, construindo uma relação familiar equilibrada e influenciando a educação e formação dos nossos filhos. Em resumo: voluntariado é uma entrega que nos faz gigantes. 


                              Texto de Celso Garrefa

                              Programa Amor-Exigente de Sertãozinho SP

sábado, 12 de julho de 2014

Nossas Fotos


                                                          
UBERABA - MG

Amor-Exigente de Sertãozinho com Içami Tiba
Representantes do Amor-Exigente de Sertãozinho e de Pitangueiras presentes no Congresso de Amor-Exigente em Uberaba MG - 2007 - Foto com Içami Tiba




VITÓRIA - ES



                          
Representantes do Amor-Exigente de Sertãozinho e de Pitangueiras presentes no Congresso de Amor-Exigente realizado em Vitória ES - 2009



Coordenadores do Amor-Exigente de Sertãozinho
Foto com Padre Haroldo
Vitória ES - 2009



GUARULHOS - SP



  Representantes do Amor-Exigente de Sertãozinho e de Pitangueiras presentes no Congresso de Amor-Exigente - Guarulhos 2011
                 



MACEIÓ - AL







Representantes do Amor-Exigente de Sertãozinho e Pitangueiras participando do 11º Congresso do Amor-Exigente realizado na 
cidade de Maceió - AL - ano de 2013










SERTÃOZINHO - SP


Palestra de abertura do 2º Curso de Prevenção Universal - Palestrante: Liane Castrillon - Ano de 2013 - Local: Escola Winston Churchill -         Sertãozinho SP




SERTÃOZINHO SP


Palestra comemorativa de aniversário da Assoc. Amor-Exigente de Sertãozinho.
Palestrante: Carlos César Arcolino
Local: Salão de Festas da Igreja São João - Sertãozinho SP Ano de 2014




SERTÃOZINHO SP

Turma de professores participantes do primeiro curso de prevenção universal, realizado na escola Antônio Furlan Júnior, ministrada por coordenadores do Amor-Exigente de Sertãozinho - Ano de 2013


SERTÃOZINHO SP


Turma de professores participantes do primeiro curso de prevenção universal, realizado na escola Winston Churchil, ministrada por coordenadores do Amor-Exigente de Sertãozinho - Ano de 2013


 SERTÃOZINHO SP
 SIPAT DESTILARIA SANTA INÊS -

Funcionários da Destilaria Santa Inês presentes na SIPAT (Semana Interna de Prevenção a Acidentes no Trabalho). O Amor-Exigente participou através do palestrante Celso Garrefa, que abordou o problema do alcoolismo e sua relação com o ambiente de trabalho.



PREVENÇÃO ÀS DROGAS - ESCOLA WINSTON CHURCHILL - SERTÃOZINHO SP




Palestra de prevenção ao uso e abuso do álcool e outras drogas. Público: Alunos do ensino fundamental e médio, proferida pelo palestrante do Amor-Exigente de Sertãozinho, Rodrigo Roncolato.




SERTÃOZINHO SP
EVENTO UM DIA NA ESCOLA DO MEU FILHO - ESCOLA WINSTON CHURCHILL - SERTÃOZINHO SP


Palestra realizada no auditório da Escola Winston  Churchill, durante o evento "Um dia na escola do meu filho"Público: Professores e pais de alunosPalestrante: Celso Garrefa (Amor-Exigente deSertãozinho SP)Tema: Nossos filhos, nossa responsabilidade




BARRINHA - SP
SEMANA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO




Durante a Semana Municipal de Educação "Paulo Freire" na cidade de Barrinha SP, o palestrante Celso Garrefa do Programa Amor-Exigente de Sertãozinho SP, apresentou a palestra "Os desafios da escola na prevenção e enfrentamento ao uso e abuso do álcool e outras drogas.
Público: Professores da rede       municipal de ensino da cidade de Barrinha SP
Local: Teatro Municipal de Barrinha - Ano de 2013








FESTA JUNINA GRUPO TGM - SERTÃOZINHO SP

Coordenadores do Grupo Amor-Exigente de 
Sertãozinho participam de Festa Junina 
promovida pelo Grupo TGM Turbinas.
Objetivo: Angariar recursos para as atividades 
da ONG - Ano de 2013





FESTANÇA NO PARQUE - SERTÃOZINHO SP

Coordenadores do Grupo Amor-Exigente de Sertãozinho participam do evento Festança no Parque promovida pela Prefeitura Municipal de Sertãozinho
Objetivo: Angariar recursos para as atividades da ONG - Ano de 2013



ENTREVISTA STZ-TV - PAPO DE REDAÇÃO - SERTÃOZINHO SP


Celso Garrefa concede entrevista sobre o Programa Amor-Exigente no quadro "Papo de Redação"da emissora STZ TV de Sertãozinho 









FESTA JUNINA GRUPO TGM - SERTÃOZINHO SP

Amor-Exigente participa da Festa Junina do Grupo TGM Objetivo: Angariar recursos para as atividades da ONG Ano de 2014


BARRINHA SP
ABERTURA DO GRUPO DE AMOR-EXIGENTE NA 




A Assoc. Amor-Exigente de Sertãozinho, através da Regional Sertãozinho, apresenta o Programa na cidade de Barrinha SP. A palestra marcou o início dos trabalhos para implantação do Programa na vizinha cidade. Desejamos sucesso a todos e contem com nosso apoio, estamos juntos.



FESTANÇA NO PARQUE - SERTÃOZINHO SP
Voluntários da Assoc. Amor-Exigente de Sertãozinho no evento "Festa da Solidariedade" (Festança no Parque) realizada nos dias 22, 23 e 24 de Agosto de 2014. Nossos agradecimentos à Prefeitura Municipal de Sertãozinho, às Secretarias Municipais, ao Fundo Social de Solidariedade, à Fundação Vidalina Flóridi, aos Clubes de Serviços, aos nossos voluntários colaboradores, às empresas patrocinadoras e ao público em geral que prestigiou o grande evento. A soma dos esforços de todos foi decisivo para o grande sucesso da festa. Que Deus abençoe os                                           esforços de cada um.
                                                                     Grande abraço a todos.
                                                                         (Amor-Exigente de Sertãozinho)



SIPAT EMPRESA FILCEN - SERTÃOZINHO SP

A Assoc. Amor-Exigente de Sertãozinho participa da SIPAT (Semana Interna de Prevenção a Acidentes do Trabalho) realizado pela Empresa Filcen Sertãozinho, ministrando a palestra: "Álcool e Droga x Ambiente de Trabalho: Uma Combinação Perigosa"
A palestra teve como foco a discussão sobre os limites do beber com moderação e a perda do controle da bebida, além dos perigos decorrentes do abuso do álcool e outras drogas e suas consequências no ambiente de trabalho. (Outubro de 2014)


SIPAT EMPRESA RG SERTAL - SERTÃOZINHO SP

A Assoc. Amor-Exigente de Sertãozinho participou de mais uma SIPAT (Semana Interna de Prevenção a Acidentes no Trabalho), desta vez na empresa RG SERTAL de Sertãozinho, ministrando a palestra: "Álcool e Drogas x Ambiente de Trabalho: Uma Combinação Perigosa"
A palestra teve como foco a discussão sobre os limites do beber com moderação e a perda do controle sobre a bebida, além dos perigos decorrentes do abuso do álcool e outras drogas e suas consequencias no ambiente de trabalho. (Novembro de 2014)




PIRAJUBA - MG
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PROGRAMA AMOR-EXIGENTE

A Assoc. Amor-Exigente de Sertãozinho, contribuindo para a divulgação e ampliação do projeto, realizou palestra de apresentação do Programa Amor-Exigente na cidade de Pirajuba - MG para autoridades local e interessados. O objetivo do evento foi plantar uma semente para a abertura de mais um grupo do AE. (Junho de 2015)




GREMIO DA ESCOLA EDITH SILVEIRA DALMASO, EM PARCERIA COM A 
CASA DA JUVENTUDE - SERTÃOZINHO SP

A convite da Casa da Juventude de Sertãozinho, o Amor-Exigente de Sertãozinho abordou o tema das consequências do uso de drogas lícitas e ilícitas  para alunos representantes do GRÊMIO da Escola Edith Silveira Dalmaso.
(junho de 2015)


BARRINHA - SP
ANIVERSÁRIO AMOR-EXIGENTE DA CIDADE DE BARRINHA SP

       

Programa Amor-Exigente de Sertãozinho participando da comemoração de mais um aniversário do Grupo da cidade de Barrinha SP




PROJETO ÁREA AZUL - SERTÃOZINHO SP


O Programa Amor-Exigente de Sertãozinho realizou palestra para jovens participantes do Projeto Área Azul da cidade de Sertãozinho.

Palestraram Celso Garrefa e Rodrigo Roncolato abordando o tema prevenção ao uso e abuso do álcool e outras drogas.

















PROJETO CAMISA 10 - ESCOLINHA DE FUTEBOL - SERTÃOZINHO SP


Estivemos neste dia 23 de junho falando com as crianças e adolescentes do projeto Camisa 10 sobre direitos e deveres e alertando sobre os perigos que podem destruir os seus sonhos como, por exemplo, o uso de drogas.

Parabéns a todos do projeto Camisa 10 pela iniciativa. Mas do que craques vocês estão preocupados em formar cidadãos



XIII SIPAT 2017 - EMPRESA ENGEVAP ENGENHARIA E EQUIPAMENTOS LTDA - SERTÃOZINHO SP


O Programa Amor-Exigente de Sertãozinho esteve neste dia 28/06/17 participando da XIII SIPAT, realizada pela Empresa ENGEVAP - ENGENHARIA E EQUIPAMENTOS LTDA apresentando a palestra "Drogas e Álcool x Ambiente de Trabalho", através dos palestrantes Celso Garrefa e Rodrigo Roncolatto. 

Parabéns Empresa Engevap por incluir esse tema durante a Semana Interna de Prevenção a Acidentes do Trabalho.



















DIALOGANDO COM RESIDENTES - COMUNIDADE TERAPÊUTICA UMA NOVA HISTÓRIA - SERTÃOZINHO SP






Em Julho 2017 na Fazenda de Recuperação "UMA NOVA HISTÓRIA", dialogando com os residentes.













EVENTO SETEMBRO AMARELO - PREVENÇÃO AO SUICÍDIO - BARRINHA SP






A convite da Secretaria Municipal de Educação de Barrinha SP apresentamos a palestras "TAMBÉM SOMOS GENTE" para professores da rede municipal de ensino do município, durante o Setembro Amarelo em alusão à prevenção ao suicídio.
















RIBEIRÃO PRETO
ENCONTRO REGIONAL DE AMOR-EXIGENTE EM 
PROMOVIDO PELA REGIONAL NORTE DE RIBEIRÃO





Em maio de 2018 na cidade de Ribeirão Preto, palestrando durante o encontro de Amor-Exigente realizado pela Regional Norte de Ribeirão, a convite do coordenador Regional Luís Damasceno.









Foto acima à esquerda Celso Garrefa; acima à direito Luís Damasceno e do lado foto dos participantes.










SIPAT 2018 - ENGEVAP 
ENGENHARIA E EQUIPAMENTOS LTDA - 
SERTÃOZINHO SP






Junho de 2018, pelo terceiro ano, realizamos palestra na empresa Engevap Engenharia e Equipamentos Ltda, de Sertãozinho, abordando o problema do consumo abusivo do álcool e de outras drogas e sua relação com o ambiente de trabalho.




NITERÓI - RJ
IV ENCONTRO REGIONAL INTERIOR RJ




Julho de 2018, Celso Garrefa do Amor-Exigente de Sertãozinho realizou palestra durante o IV Encontro Regional Interior RJ em Niterói, com a participações do Amor-Exigente das cidades de Niterói, Rio de Janeiro, Teresópolis, Petrópolis, São Gonçalo, Guapimirim, Cabo Frio, São Paulo e Pindamonhangaba.

Palestra 1: Assertividade na educação preventiva
Palestra 2: Nada muda se você não mudar
                                            Palestra 3: Codependência, o que é, como lidar



MOGI-MIRIM
CURSO NACIONAL DE AMOR-EXIGENTE - FEAE - SOLTANIEH - OUTUBRO 2018

 Celso Garrefa apresenta as palestras: "Doze Princípios Básicos do Amor-Exigente" e "Famílias Disfuncionais".

 








MOGI-MIRIM
CURSO NACIONAL DE AMOR-EXIGENTE - FEAE - SOLTANIEH - NOVEMBRO 2018

 Celso Garrefa apresenta as palestras: "Doze Princípios Básicos do Amor-Exigente" e "Famílias Disfuncionais".



 



















RIBEIRÃO PRETO SP
Palestra de encerramento de atividades do ano 2018
MAIS DO QUE BELO, O AMOR TAMBÉM PRECISA SER SÁBIO


















MORRO AGUDO - SP
Palestra de encerramento das atividades ano 2018
Tema: Revendo os princípios Básicos







BARRINHA SP
CONFRATERNIZAÇÃO 2018















SÃO PAULO - SP (04/05/2019)
Breve participação no workshop Incluae de São Paulo SP






SÃO PAULO - SP (MAIO 2019)
Entrevista tema: Culpa, um sentimento que paralisa




SOROCABA - SP
11/05/2019 - VIII ENCONTRO DA REGIONAL SOROCABA DE AMOR-EXIGENTE




FORMIGA - MG

Encontro Regional de Amor-Exigente em Formiga MG, neste sábado 13/07. Dia de reencontrar amigos, conhecer outros, trocas experiências. Presença das cidades de Formiga, Alpinópolis, Lagoa da Prata, Lavras, Arcos, Candeias, Pains e Belo Horizonte. Muito grato a todas pelo convite e pelo caloroso acolhimento.









PREVENÇÃO À RECAÍDA

Um dos maiores desafios no processo de tratamento da dependência química são as frequentes recaídas de uma parte das pessoas que buscam ajud...