quarta-feira, 4 de outubro de 2023
PRINCÍPIOS BÁSICOS
sexta-feira, 8 de setembro de 2023
SEMPRE É TEMPO
Quantas desculpas atribuímos ao tempo de vida para permanecermos na nossa zona de acomodação, e quanto tempo perdemos paralisados no tempo. Não existe o tempo certo, e nunca é tarde para começarmos algo novo.
Sempre
é tempo de revermos nossos conceitos, sempre é tempo de mudarmos nossas
opiniões e comportamentos, sempre é tempo de aprendermos algo novo, sempre é
tempo de começarmos realizar coisas que até então a vida não nos permitiu.
Sempre é tempo de reconhecermos nosso valor, de nos cuidarmos.
Sempre
é tempo de exigir respeito e de respeitar a nós mesmos. Sempre é tempo de viver
a vida, de descobrir coisas novas, de realizar sonhos, de traçar novos planos,
sempre é tempo de ser feliz.
É
certo que o tempo nos traz algumas limitações, que precisam ser respeitadas,
mas não precisamos fazer delas a muleta que nos mantem estagnados. E por falar
em limitações, todos possuem as suas, mesmo que diferentes umas das outras.
Mas o
mesmo tempo que limita, também capacita, torna-nos melhores, mais experientes, mais
sábios. Eis a vida, perdas e ganhos, portanto, valorizemos os ganhos e aceitemos
algumas perdas, sem resmungos, elas fazem parte da nossa existência.
A vida é um grande enigma, carregada de surpresas e incertezas. O tempo de vida não se conta apenas pelo tempo percorrido, cinquenta, sessenta, oitenta, mas também pelo tempo que ainda resta pela frente e neste sentido não sabemos quem possui mais vida, se aqueles cujos cabelos já branquearam pela ação do tempo ou o jovem, cuja tenra idade o faz sonhar grande. Sob este ponto de vista somos todos da mesma idade.
Celso Garrefa - Assoc. AE de Sertãozinho SP
sábado, 2 de setembro de 2023
GRUPOS DE APOIO: PODER TRANSFORMADOR
Uma das piores decisões que tomamos, diante de um grande desafio, é buscar o isolamento. Sozinho nos tornamos frágeis, perdemos forças, adoecemos. Caminhar sozinhos, por vezes, desanima e, como consequência, paramos pela metade.
Quando estabelecemos parcerias aumentamos os nossos compromissos, inclusive com o outro, e assim, ao mesmo tempo em que
encorajamos, incentivamos e animamos, também somos encorajados, animados e
incentivados e essa troca permite chegarmos mais longe, encontrarmos novos
caminhos.
Nos grupos de apoio
encontramos pessoas experientes e dispostas a nos acolher, sem críticas e sem
julgamentos. Não demora percebermos o poder transformador contidos nas
partilhas e trocas de experiências e como consequência começamos a enxergar
novas possibilidades para um desafio que achávamos sem solução.
As trocas de experiências realizadas
nos grupos de apoio potencializam a nossa capacidade para enfrentar o desafio, capacitam-nos para lidarmos com um problema de alta complexidade
de forma assertiva e orientada, ampliam nossa visão e devolve a esperança de
retomarmos os rumos da nossa vida e da nossa família.
E mesmo quando tudo está bem, ainda precisamos do grupo, por duas razões: para preservar o bom momento agora experimentado e retribuir o apoio recebido, apoiando quem agora chega precisando de ajuda. Se sozinhos somos frágeis, em grupo nos tornamos infinitamente mais fortes, portanto, venham participar de um grupo de apoio e descobrir o seu poder transformador, venham entregar o seu melhor e receber o nosso melhor.
Celso Garrefa
Assoc. AE de Sertãozinho SP
domingo, 6 de agosto de 2023
CRISE: OPORTUNIDADE DE MUDANÇA
As crises incomodam e causam desconforto e por essa razão lutamos bravamente para evitá-las. Com isso, acostumamos a ser desrespeitados para não contrariar, calamos para não entrar no embate, permitimos ser invadidos para parecer bonzinhos, minimizamos um problema para não o encarar.
Acontece que quanto mais
calamos, mais somos invadidos; quanto mais minimizamos um problema, mais ele se
intensifica; quanto mais cedemos, mais somos manipulados e explorados.
Facilmente o outro percebe que
não suportamos encarar uma crise e com isso, ele as provoca para continuar
obtendo vantagens para si próprio. Para tanto, utiliza de manipulações,
chantagens, ameaças e até táticas de terrorismo familiar. Ele cria as crises e
as administram para seu benefício.
Para encarar as crises é
necessário tomarmos atitudes e nos posicionarmos e isso nos coloca diante de um
dilema: Se estamos diante de uma crise, por que tomar atitudes sabendo que elas
irão provocar novas crises? Acontece que vivenciamos as crises provocadas pelos
comportamentos do outro e, portanto, ele a administra de acordo com o seu
interesse, enquanto nós arcamos com as consequências.
A partir do momento em que nós
tomamos atitudes em relação aos seus comportamentos, quem vai precisar se
ajustar às nossas ações é ele. Porém, devemos ter ciência de que haverá
reações. Acostumados com nossa postura de ceder, de permitir e facilitar,
quando contrariado, certamente utilizará todas as armas possíveis para recuarmos
e assim, continuar sendo beneficiado pela nossa boa fé.
Não é fácil reverter esse processo,
mas é necessário encarar as crises e administrá-las com equilíbrio e
tranquilidade. Com essa atitude retiramos o comando da nossa vida do outro e
trazemos para o nosso domínio.
Celso Garrefa
Assoc. AE de Sertãozinho SP
sábado, 22 de julho de 2023
FALAR OU CALAR?
Já na madrugada, o filho chega
cambaleante. – Filho, precisamos conversar. O jovem, não demonstrando qualquer
interesse na fala do pai, reage de forma grotesca: - De novo esse papo, não
estou a fim de conversa, não. Entra no quarto bate a porta e deixa os pais no vácuo.
É inegável que os pais devem e
precisam falar com os filhos sobre o abuso do álcool ou consumo de outras
drogas, porém, é preciso que isso aconteça de forma adequada e em uma melhor hora.
Quando um filho chega sob efeito
de substâncias entorpecentes, qualquer tentativa de diálogo não produz efeito
algum. Nesse momento, aquilo que é transmitido entra por um ouvido e sai pelo
outro, ou ele pode se tornar agressivo e a tentativa de diálogo terminar em confronto.
Mas é importante não deixar cair
no esquecimento. É comum no dia seguinte, quando o filho recuperou do porre da
noitada, os pais se calarem, com receio de tocar no assunto e ele sair para rua
novamente. Como uma forma de se protegerem dos sofrimentos resultantes da convivência
com um dependente, os pais se iludem: quem sabe dessa vez ele para, e adotam o
silêncio.
Não dá para calar diante do
problema, mas também não precisamos exagerar com sermões e broncas
intermináveis. É preciso ser breve e passar o recado, transmitindo nosso posicionamento
contrário ao uso, de forma clara e firme, colocando-nos a disposição para ajudá-lo
a sair do enrosco em que se meteu, porém, descartando qualquer tipo de ajuda
que apenas favoreça a continuidade do problema e facilite o seu uso.
É preciso coragem para toca no assunto e jamais nos calar diante
de um problema, pois, como diz um dito popular, quem cala, consente.
Celso Garrefa
Assoc. AE de Sertãozinho SP
domingo, 9 de julho de 2023
POR QUE COMIGO?
Por vezes, diante dos percalços da vida, inconscientemente, queremos mostrar
o quanto estamos sofrendo e externalizamos esse momento através do
autoabandono, do isolamento, da tristeza profunda estampada no rosto. Isso
significa potencializar um desafio que já é grande.
Manter a cabeça erguida, colocar um sorriso no rosto e abandonar o casulo no
qual nos fechamos são os primeiros passos na direção de uma atitude interior
positiva que nos permite enxergar o nosso desafio na medida certa, sem
minimizá-lo, mas também sem o maximizar.
Rejeitar o muro das lamentações, parar de resmungar, abandonar o papel de coitadinho e buscar ajuda nos permitem um novo olhar sobre o desafio enfrentado, e assim, podemos parar de questionar: “por que comigo?”, “por que na minha casa?”, e compreender que muitas coisas que acontecem conosco possui um propósito que talvez ainda não sabemos, portanto, mudemos o questionamento: “para que isto aconteceu comigo?” “para que isto aconteceu na minha casa?"
As maiores pessoas que conheço e admiro nesta vida são pessoas que tiveram de vencer grandes desafios, e como tenho dito e repetido: sofrimento não é remédio que soluciona problemas, portanto, coloquemos um sorriso no rosto, abandonemos o sofrimento profundo e vamos à luta.
domingo, 18 de junho de 2023
QUAL É A QUALIDADE DOS SEUS PENSAMENTOS?
Somos bombardeados diariamente
por uma avalanche de pensamentos, muitos deles positivos, muitos deles negativos
e diante destes pontos extremos irá sobressair aquele que mais alimentamos.
Dizem que o pensamento é uma semente
que se materializa. Daí a importância de avaliarmos a qualidade dos nossos
pensamentos, valorizando a positividade e reduzindo a negatividade. Pensar que
nada vai dar certo, que não é possível, que não somos capazes, que tudo está
perdido é plantar a semente do insucesso. Por outro lado, acreditar que podemos
evoluir, melhorar, crescer e aprender significa regar a semente de possibilidades
extraordinárias.
Nem sempre dominamos nossos
pensamentos e quando eles insistem em nos incomodar, necessitamos de alternativas
para freá-los. Para tanto, não podemos dar espaço para a ociosidade, ao mesmo
tempo, fortalecer nossa espiritualidade e buscar ajuda.
Encontrar o equilíbrio em relação
ao que pensamos é fundamental para equilibrarmos também a nossa vida. Por vezes
pensamos de menos e agimos no impulso, sem refletir, sem pesar as consequências,
sem pensar no depois. Agindo na irreflexão cometemos
muitas bobagens. Por outro lado, pensar demais e agir de menos paralisa quaisquer possibilidades
de mudanças positivas.
Para lidar com isso podemos contar com o apoio do Amor-Exigente, um programa comportamental capaz de nos ajudar a melhorar a qualidade dos nossos pensamentos, consequentemente, equilibrar nossos sentimentos e a partir disso, construir as nossas mudanças comportamentais, tão necessárias para modificar os rumos daquilo que nos incomoda e adoece. Pense nisso.
Celso Garrefa
Assoc. AE de Sertãozinho SP
sábado, 20 de maio de 2023
O PAPEL DE VÍTIMA NO JOGO DA CULPA
Não podemos ficar presos ao
passado e isso exige de nós o abandono do jogo da culpa, acabando com culpas,
desculpas e culpados. Decidir abandonar este perverso jogo nos coloca diante de
dois pontos importantes a serem pensados, sendo que um deles proporciona alívio
e o outro, desconforto.
Aceitar a ideia de que não
somos os culpados pelos problemas do outro é como retirar uma carga pesada das
costas. Esta atitude traz conforto, alivia nossas angústias, diminui as
exageradas autocríticas que fazemos de nós mesmos e assim podemos soltar as
correntes que nos prendem ao passado e projetar o futuro.
Por outro lado, abandonar este
jogo cruel também pode nos causar certo incômodo, pois, não basta não nos
sentir culpados, precisamos também parar de culpar os outros, cessar as buscas
de justificativas fora de nós mesmos para tudo o que acontece conosco e à nossa
volta. Precisamos abandonar o papel de vítima.
Para tanto, vamos precisar nos
encarar, nos enxergar, reconhecer também as nossas falhas, nossos defeitos, sem
arranjar desculpas para não assumirmos nossas responsabilidades e isso costuma
incomodar. Muitas vezes não gostamos do que vemos em nós e preferimos culpar os outros.
Mas, não existe outro caminho para nos livrarmos deste sentimento. Só conseguimos parar de jogar este jogo quando trocamos a culpa pela responsabilidade. Pode ser difícil nos encarar, admitir nossos defeitos sem ter onde justificá-los, mas é o primeiro passo para a nossa libertação, rumo a uma vida nova, plena e consciente.
Celso Garrefa
Assoc. AE de Sertãozinho SP
domingo, 30 de abril de 2023
DEPENDÊNCIA QUÍMICA, É POSSÍVEL VENCÊ-LA
sexta-feira, 7 de abril de 2023
PAIS E FILHOS: DE IGUAL PARA IGUAL
E a resposta é sim, se pensarmos na vida como um todo, desde a concepção até o final. Lembrando uma fala do professor Neube José Brigagão, ele citava que um pai poderá se relacionar de igual para igual com os seus filhos quando eles forem capazes de assumir as responsabilidades pela condução da própria vida.
Isso reforma a ideia deste princípio. Para um filho atingir o nível de responsabilidade, de dono, de independência e condutor da própria vida ele vai precisar, durante sua formação, dos pais exercendo o papel de pais. A principal função dos pais é educar, para isso, precisam exercer sua autoridade, que é legítima, norteando as condutas dos filhos, e não se obtém sucesso neste desafio tratando-os de igual para igual, como se fossem seus amiguinhos.
Os pais precisam preparar os seus filhos para a vida e não conquistamos isso resolvendo, facilitando ou fazendo por eles aquilo que é dever deles. Não ajudamos nossos filhos tratando-os como coitadinhos, desvalorizando as suas capacidades. Não atingimos o objetivo com receio de contrariá-los, com medo de dizer "não" como resposta, quando necessário. Não logramos êxito atendendo todas as suas exigências de forma imediata, para não frustrá-los, e parecer "bonzinhos".
Podemos, inclusive, nos deparar com um momento em que as funções se invertem e os filhos precisam cuidar dos pais, assumindo o papel de pais dos seus pais, em razão da idade avançada ou problemas de saúde e assumir esse cuidado é uma responsabilidade dos filhos, não dos amigos, portanto, que sejamos pais, para que nossos filhos possam ser nossos filhos, quando deles precisarmos.
Celso Garrefa
Assoc. AE de Sertãozinho SP
domingo, 2 de abril de 2023
MUITOS "EUS" HABITAM EM MIM
Se deixarmos de exercer um papel que é nosso, ou uma função que nos é de direito, abrimos espaço para outros assumirem. Agindo assim, perdemos o controle da nossa vida e passamos a viver sob os domínios dos outros, inclusive por quem não gostaríamos que estivessem no comando.
Um pai ou uma mãe que deixa de exercer o papel de pais transferem o comando da casa para os filhos e essa inversão de papeis é desastrosa para a organização familiar. Um chefe que não coordena seus subordinados pode colapsar uma empresa. Um dirigente que não estabelece as regras da sua instituição, vive sob as regras dos outros e perde o controle.
Para equilibrar e fortalecer as relações entre as pessoas nos meios em que interagimos é necessário uma definição clara dos papeis e atribuições de cada um. Devemos assumir os compromissos que são nossos, ao mesmo tempo, abandonar aqueles que não são nossas funções, delegando responsabilidades, respeitando uma hierarquia.
Somos um só, e somos muitos, mas não somos todos e não podemos assumir tudo sozinhos, e sendo um só precisamos preservar o nosso eu, tão precioso, tão raro, caso contrário, corremos o risco de deixarmos de ser um só para nos tornarmos ninguém.
Celso Garrefa
Assoc. AE de Sertãozinho SP
sábado, 18 de março de 2023
UMA PORTA SE FECHA, OUTRAS SE ABREM
domingo, 12 de março de 2023
"PAI, FAZ MAIS UM PIX PRA MIM"
sábado, 4 de março de 2023
OS MEUS LIMITES SÃO MEUS E QUEM OS DEFINE SOU EU
Diante dessa realidade, somos
nós quem devemos estabelecer os limites do aceitável, em relação a outras
pessoas, criando uma barreira protetora capaz de nos proteger daqueles que não
possuem escrúpulo algum, que não têm controle sobre a própria vida e, se
encontrarem espaço em nós, também vão nos arrastar para o mesmo abismo.
Para evitarmos tamanho
prejuízo precisamos nos posicionar com firmeza, diante de pessoas tóxicas, e
para isso, precisamos aprender o valor do “não”, essa palavra mágica capaz
de frear manipuladores, chantagistas e sanguessugas de plantão.
Mas, esses “nãos” precisam ser
ditos com convicção e clareza. Na dúvida, podemos pedir um tempo para pensar no
assunto e, definida a resposta, ela deve ser transmitida sem rodeios. Devemos
saber que o manipulador está sempre preparado para nossas desculpas,
encontrando nelas o que precisa para continuar o ataque.
O Programa Amor-Exigente nos transmite
uma grande verdade: não possuímos o poder sobre a vida do outro, porém,
possuímos o poder sobre nossa própria vida e não devemos abrir mão disso.
Portanto, se os meus limites são meus, quem os define sou eu.
Celso Garrefa
Assoc. AE de Sertãozinho SP
domingo, 19 de fevereiro de 2023
"DEPOIS, MÃE"
sábado, 11 de fevereiro de 2023
ZONA DE CONFORTO OU DE ACOMODAÇÃO?
Nós, seres humanos, somos por natureza adaptáveis às situações vivenciadas. Sem percebermos vamos acostumando com tantas coisas, mesmo que isso nos cause dissabores, e acomodamos. Acostumamos a ser desrespeitados pelo parceiro, para não perder e vamos nos perdendo de nós mesmos. Acostumamos com os gritos em nossos ouvidos. Acostumamos com o som alto, para não contrariar. Acostumamos a nos abandonar em função do outro e transformamos a zona de conforto também em zona de abandono.
Essa acomodação ao que não nos faz bem não permite enxergamos que a zona de conforto não produz conforto algum. Na verdade nos acomodamos à nossa zona de desconforto, naturalizamos situações que não deveriam ser naturalizadas, e ao nos adaptarmos ao que adoece, não buscamos ajuda, nem a cura, pelo contrário, buscamos justificativas para continuarmos não fazendo nada para corrigir o que precisa de correção.
Portanto, que tenhamos coragem para mudar o que precisa de mudanças e o primeiro passo para isso é nos inconformarmos com tudo aquilo que adoece, que causa estagnação, que impede o crescimento e que nos acorrenta a zona de desconforto.
Celso Garrefa
Assoc. AE de Sertãozinho SP
segunda-feira, 2 de janeiro de 2023
"A" DE ABELHA, "E" DE ELEFANTE, "Z" DE ZABUMBA
Era uma escola dos anos
iniciais e reservaram uma sala de aula para a apresentação. As cadeiras estavam
enfileiradas em frente a um quadro negro, onde se via, logo acima, um varal feito
com barbante, com muito capricho, onde penduraram as letras do alfabeto
acompanhadas de figuras para ajudar as crianças a memorizarem cada letrinha.
Até aí, tudo muito bem, mas o
que chamou a nossa atenção foi a figura escolhida para representar a letra “K: uma
lata de cerveja cuja marca inicia com “K”.
O varal me fez relembrar da
minha escola na infância, da primeira professora, dos colegas de classe, e da cartilha “Caminho Suave”. Ainda preservo na memória cada figura correspondente a cada letra do alfabeto, desde o “A” de abelha, o “E” de
elefante, até o “Z” da zabumba.
A cena vista hoje retrata o
quanto vivemos em uma sociedade em que o álcool é culturalmente aceito e
glamourizado. As empresas investem alto em campanhas publicitárias, ligando a
marca ao prazer, ao sucesso, à alegria e o primeiro contato da criança com a
substância costuma acontecer dentro de casa, com anuência dos pais.
Ignora-se que o álcool também
é droga, mesmo que lícita para maiores, de alto poder destrutivo para aqueles
que se tornam dependentes dele, e não são poucos. Segundo estimativas, uma
parcela superior a 10% da população possui problemas relacionados a esse
produto.
Infelizmente, a
conscientização dos riscos que o consumo do álcool representa é quase nulo. Se
é desesperador ver pais mergulharem a chupeta do bebê no copo de cerveja, não
menos desesperador é ver uma escola utilizar a imagem de uma substância
alcoólica na alfabetização de crianças.
Não consegui sair do local,
sem alertar sobre a cena. Trocar a imagem é urgente, mas não basta: precisamos
mudar mentalidades. Consciência começa com “C”, mas bem que poderia começar com
“K”, assim poderíamos trocar a figura da cerveja por “Konsciência”.
Celso Garrefa
Assoc. AE de Sertãozinho SP
sábado, 24 de dezembro de 2022
SEJA PERMISSIVO COM SEUS FILHOS
sábado, 17 de dezembro de 2022
AMOR PRÓPRIO, UM REMÉDIO NATURAL
sábado, 26 de novembro de 2022
"AH, SE FOSSE MEU FILHO!
Enquanto não sentimos na pele
a força de um grande problema, costumamos julgá-lo de fácil solução, mas nem
sempre é tão simples assim. Somente quando o desafio bate à nossa porta é que
de fato sabemos o quão desafiador ele é. Enquanto não vivenciamos o problema é
fácil minimizar seu potencial, difícil é nos colocarmos, de fato, no lugar do
outro.
Achar, muita gente acha muita
coisa, mas ter certeza é para poucos. Toda orientação fundamentada em “achismos”
não se sustenta como uma base concreta e segura de informação. Por isso, devemos
receber com cautela todas as sugestões e receitas fundamentadas em hipóteses
não confirmadas, apresentadas por pessoas que não dominam o assunto, ou que não
vivenciaram o problema.
A partir do momento em que experienciamos
o drama mudamos radicalmente a maneira como o enxergávamos. Nesse momento,
muitos preconceitos caem por terra, muitos pré-julgamentos se desfazem.
“Ah, se fosse meu filho”!
Reproduzir essa fala é olhar para nós mesmos e nos julgar perfeitos, donos da
verdade e conhecedores da receita, ao mesmo tempo em que olhamos para o outro como
se ele fosse incapaz.
“Ah, se fosse meu filho! Se
fosse seu filho com certeza não diria isso, porque saberia o quão complexo
e desafiador é lidar com um problema de alta complexidade. Mas, se por acaso
for seu filho, não tenha medo de buscar a ajuda adequada, com a certeza de que todo
grande problema vem sempre acompanhado de grandes aprendizados.
Assoc. AE de Sertãozinho SP
sábado, 19 de novembro de 2022
TENTE OUTRA VEZ
Celso Garrefa
Assoc. AE de Sertãozinho SP
sábado, 12 de novembro de 2022
DISCIPLINA: PONTE PARA A SOBRIEDADE
PREVENÇÃO À RECAÍDA
Um dos maiores desafios no processo de tratamento da dependência química são as frequentes recaídas de uma parte das pessoas que buscam ajud...
-
(Celso Garrefa) Muitas vezes, na vida, nos preocupamos tanto com as pessoas que vivem ao nosso redor e não medimos esforços para protegê-...
-
É comum os pais de dependentes químicos demorarem a aceitar que estão diante de um grande desafio, mesmo quando seus filhos já apresentam in...
-
A dependência do álcool ou de outras drogas é um problema crescente, que tem afetado muitas famílias. Diante do desafio, muitas delas perceb...