domingo, 19 de setembro de 2021

GRUPO DE APOIO - PODER TRANSFORMADOR

Em entrevista ao Programa Vida Melhor, da Rede Vida, abordamos sobre grupos de apoio e o seu poder de transformar e salvar vidas. 




domingo, 9 de maio de 2021

O PASSADO JÁ PASSOU, LIBERTE-SE

Ao confrontarmos com um grande problema no presente, costumamos olhar para o passado, analisando nossos comportamentos na tentativa de descobrir onde erramos e essa atitude é o gatilho para o sentimento de culpa.

Esse olhar sobre o passado costuma vir carregado de lamentações e cobranças desmedidas, como se tivéssemos a obrigação de nunca falhar, de saber tudo, de conhecer tudo, de possuir o dom de prever as consequências futuras dos atos realizados naquele momento.

Somado a isso, colocamos nesse passado o nosso eu de hoje, num processo comparativo, porém devemos compreender que o eu de hoje não é o mesmo daquele eu do passado. Com o tempo ganhamos novas visões de mundo, novos conhecimentos, novas experiências, novos recursos. Essa é uma cobrança desmedida, injusta e cruel conosco.

Devemos nos conscientizar de que naquele momento o nosso eu fez aquilo que estava ao nosso alcance, aquilo que acreditávamos ser o correto, aquilo que nossos recursos possibilitaram e cientes disso, devemos abandonar as lamentações paralisantes e a carga pesada provocada pelo sentimento de culpa, para assumirmos responsabilidades a partir do nosso novo eu e do momento presente.

Não devemos fechar os olhos para o passado, pois dele tiramos lições importantes para nosso crescimento, mas não deve ser um olhar carregado de lamúrias que apenas causam sofrimentos profundos e nos mantém paralisados no tempo, mas sim visando assumirmos responsabilidades, para corrigirmos os rumos, acertarmos as arestas, desprovidos dos arrependimentos produtores de culpas.

Na vida tudo são aprendizados, e libertando-nos do peso provocado pelo sentimento de culpa soltamos as amarras do passado, valorizamos os aprendizados, assumimos novas responsabilidades e seguimos nossa jornada com leveza e paz. 

Celso Garrefa - Sertãozinho SP

sábado, 24 de abril de 2021

É FÁCIL DIZER NÃO, DIFÍCIL É MANTER O NÃO QUE FOI DITO

Um dia desses falando com a mãe de um garoto de cinco anos, ela argumentou que quando ele quer, não tem jeito, tem que dar, senão ele não para, não tem quem aguenta...

Obs.: Em razão de regras contratuais, este texto não está mais disponível neste blog, podendo ser lido na íntegra no livro "ASSERTIVIDADE, UM JEITO INTELIGENTE DE EDUCAR", de Celso Garrefa.


                                                               Grato pela compreensão.  




sábado, 17 de abril de 2021

NEGAÇÃO: UMA ATITUDE QUE NOS PRENDE AO PROBLEMA


Costumamos ouvir, com certa frequência, uma fala popular que diz que o que os olhos não veem, o coração não sente, mas se recusamos a enxergar, como podemos corrigir?

Em relação ao uso de drogas, possuímos uma grande preocupação em relação aos filhos, mas ao mesmo tempo, por falta de conhecimentos,  acreditamos que isso acontece na casa do outro, do vizinho, com filhos negligenciados, de periferias. Esse pensamento negacionista em nada contribui para evitarmos o problema, pois, ao não nos sentirmos ameaçados pelo perigo, não adotamos medidas de proteção.

Quando o filho começa a externar alguns comportamentos sugerindo que algo está acontecendo, a negação torna-se ainda mais intensa. A primeira atitude é perguntarmos para ele se está fazendo uso, no entanto, o medo da resposta é tão grande que formulamos a pergunta induzindo-o para a resposta que gostaríamos de ouvir: – filho, você não está usando drogas não, né?

Nenhum de nós queremos enfrentar um problema dessa magnitude e como ninguém deseja sofrer, recusamos, num primeiro momento, a aceitar a realidade. Essa negação é uma atitude inconsciente, utilizada como uma autodefesa das dores e dos sofrimentos oriundos desse drama.

 Inicialmente essa negação é total, ou seja, negamos totalmente aquilo que parece óbvio, mas haverá um momento em que o uso se torna tão escancarado e evidente que não conseguiremos mais negá-lo, no entanto, o pensamento negacionista ainda prevalece, mas de outra forma. Nesse novo momento tendemos a diminuir o tamanho do desafio. É comum, nessa fase, o uso de palavras no diminutivo: é só uma cervejinha, é só um peguinha, é só um cigarrinho, ou buscarmos justificativas: todo mundo usa; ele usa, mas é tão bonzinho; isso é coisa da idade.

 Precisamos abandonar a negação, reconhecer que estamos diante de um grande problema, mesmo sabendo do tamanho do desafio que iremos enfrentar. Esse é um momento extremamente complexo, pois ao abandonarmos a negação, outros sentimentos irão aflorar, como a culpa, a vergonha, a decepção, a tristeza, o medo, a incerteza, etc.

 Para lidarmos com tudo isso, vamos precisar abandonar outras negações, como por exemplo, a ideia de que sozinhos conseguiremos resolver o problema, de que não precisamos de ajuda, de que o problema é só dele, de que surgirá uma solução mágica capaz de solucionar o desafio.

 Por mais difícil que isso possa parecer, precisamos abrir os olhos, para enxergar o problema na medida exata, mesmo que o coração sinta. E para aliviar os sentimentos do coração existe remédio: grupos de apoio, que nos ajudarão a negar outras crenças: de que não damos conta, de que não exista soluções, de que não vamos aguentar, de que não somos capazes.

Celso Garrefa 

Sertãozinho SP

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

2020: UM ANO PERDIDO OU DE APRENDIZADOS?

 

Chegamos ao final de mais um ano. Um ano totalmente atípico em que muitos contabilizaram como perdido.  Não vejo assim. Evidente é que este foi um ano duro, difícil e complicado para tantos, mas mesmo diante desse cenário precisamos enxergar e retirar lições e ensinamentos capazes de nos tornar pessoas ainda melhores. 

A virada do ano não será como uma chave que tudo transforma, mas como um ciclo que se completa, é a oportunidade para refletirmos sobre esse que agora se encerra, agradecer pelos aprendizados, dar maior importância aos contatos, valorizar as coisas que de fato merecem ser valorizadas, descartar o supérfluo e agradecer a vida, tão rara, tão breve, tão frágil. 

Este é um momento em que manifestamos, com maior intensidade, o desejo de mudanças, mas mudanças somente acontecem a partir das ações. Muitos são aqueles que, ano após ano repetem o mesmo discurso, de que precisam mudar, mas não entram no campo da ação. No encerrar da vida só restam-lhes olhar para traz e lamentar: eu deveria ter mudado.

Mas, as mudanças que desejamos começa em nós. Nada muda se não mudarmos. Não adianta pular ondinhas no mar, comer lentilhas na virada ou vestir-se de branco ou amarelo, se não nos propormos a modificarmos comportamentos, tomarmos atitudes, reorganizarmos nossa vida e buscarmos ensinamentos mesmo nos momentos difíceis. Sem atitudes novas, o novo ano não passará de uma mudança de data no calendário.

Dizem que quanto mais desejamos o bem, mas o bem nos deseja também, mas mais do que desejarmos o bem, precisamos buscar o bem, mas do que desejarmos a paz, viver a paz. Desejo, portanto, a todos nós que em 2021 busquemos o bem e vivamos a paz, com muita força, fé e alegria. 


         

   Celso Garrefa
   Sertãozinho SP

sábado, 10 de outubro de 2020

EDUCAÇÃO PREVENTIVA: QUANDO COMEÇAR?

(Foto: www.shutterstok.com)
    Qual é o momento ideal para começarmos a exercer uma educação preventiva é uma pergunta que sempre surge quando falamos sobre a educação dos filhos. Não tenho dúvidas em afirmar que o melhor momento é quando a criança ainda está na barriga da mãe.

     A gravidez é um momento especial para o casal que tanto deseja ter um filho. Período em que os futuros papais se preparam para receber uma nova vida. Serão nove meses de espera, tempo esse de fazer planos, de discutir sobre a escolha do melhor nome para o bebê, de criar expectativas sobre qual será o seu sexo, de programar o quartinho da criança.

    Tudo isso é muito bonito e saudável, mas é necessário, também, começar aí, antes mesmo do nascimento, a planejar sobre qual será o tipo de educação que estão dispostos a adotar na criação desse filho. É o momento de se definir qual será a proposta de  vida que norteará o relacionamento familiar. 

    Como as crianças aprendem aquilo que vivem, uma educação preventiva não começa nela propriamente dita, mas nos comportamentos e no relacionamento do casal. Como pretendem educar para o respeito se o casal não se respeitam e se ofendem o tempo todo? Como pensar em harmonia no lar que breve receberá uma criança, se os futuros pais vivem em estado de histeria e loucura? Como educar pelo exemplo se o casal não faz de suas atitudes um modelo a ser seguido? 

    Deixando um pouco de lado o romantismo e olhando pela ótica da razão, essa criança que breve começará sua jornada nesta vida irá se deparar com um mundo hostil, carregado de perigos e ameaças de toda espécie.  É responsabilidade dos pais prepará-la para esses desafios, caso contrário, ela poderá sentir-se entregue a própria sorte. Precisamos chegar primeiro.

Celso Garrefa 

Sertãozinho SP

domingo, 20 de setembro de 2020

CONSERTE O SEU TELHADO ENQUANTO NÃO CHOVE


    Adotar uma educação preventiva, em relação aos filhos, é como consertar o telhado da nossa casa. Não é durante a chuva o momento ideal para corrigir as goteiras, mas enquanto ainda faz sol. Não é quando os filhos crescem e criam problemas...

Obs.: Em razão de regras contratuais, este texto não está mais disponível neste blog, podendo ser lido na íntegra no livro "ASSERTIVIDADE, UM JEITO INTELIGENTE DE EDUCAR", de Celso Garrefa.


                                                               Grato pela compreensão.  





segunda-feira, 7 de setembro de 2020

CODEPENDÊNCIA - A ILUSÃO DO CONTROLE

(Foto extraída da internet) 
 Certa vez acompanhei o relato de uma mãe que, mesmo não tendo o hábito de beber, decidiu ajudar o filho  para evitar que ele consumisse sozinho toda uma caixa de cerveja, sabendo ela que após o consumo do álcool ele partia para a cocaína, na esperança de que ele diminuísse o consumo. Doce ilusão. Assim que esvaziou a caixa, ela estava bêbada e ele foi buscar outra.

Esse é um exemplo de codependência, um termo amplamente utilizado nos grupos de auto e mútua ajuda para se referir a pessoas fortemente ligadas emocionalmente a outra pessoa, normalmente um familiar dependente do álcool ou de outras drogas, e que acredita ser capaz de controlá-lo. A codependência possui características muito semelhantes aos da própria dependência.

Se o dependente depende do uso das drogas, o codependente depende do dependente, ou seja, para estar bem, o codependente depende de que seu familiar adicto esteja bem, para estar feliz, também depende da felicidade dele.

Da mesma forma com que o dependente nutre a ilusão de que possui o controle sobre a sua droga de abuso, o codependente também nutre a ilusão de que possui o controle sobre o dependente. Assim como o dependente nega o problema, o codependente também nega sua codependência.

 Na ilusão do controle, o codependente passa a viver exclusivamente em função do outro. Quase tudo o que pensa, fala, faz e vive possui alguma relação com o dependente.  Não consegue enxergar a si mesmo, nem as outras pessoas em seu entorno e perde a alegria pela vida.

Se o primeiro passo para o dependente corrigir seu problema é reconhecê-lo, o primeiro passo do codependente também é reconhecer o problema em si mesmo e não no outro e buscar ajuda. Assim como o tratamento do dependente é um processo construído ao longo do tempo, o tratamento do codependente também não se soluciona num passe de mágica. Redescobrir-se além do outro é o começo da batalha contra a codependência, portanto, busque ajuda e redescubra-se.

Celso Garrefa - Sertãozinho SP

sábado, 2 de maio de 2020

LIVES MOVIDAS A ÁLCOOL - UM DESSERVIÇO À COMUNIDADE

(Imagem da internet)
Neste momento de pandemia, em que a recomendação das autoridades de saúde é de isolamento, as lives se tornaram um meio de interação entre as pessoas. Essa prática foi adotada por vários artistas com o objetivo de arrecadar recursos para apoiar no enfrentamento da doença. Isso é fantástico, no entanto, uma parcela deles tem prestado mais um desserviço que um benefício à comunidade.

É de se lamentar assistir alguns cantores realizarem suas lives regados ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas, em estado deplorável de embriaguez. O sucesso que estes artistas alcançaram faz deles influenciadores em potencial, acompanhados de perto inclusive por crianças e adolescentes que curtem imitar seus ídolos.

É óbvio que a prevenção à Covid-19 no momento é a nossa maior preocupação, mas não podemos nos esquecer da desgraça que o consumo abusivo do álcool produz em nossas famílias. Os números são alarmantes. Segundo diversas pesquisas, inclusive da OMS, aproximadamente 11% da população mundial enfrentam problemas relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas.  

Será que esses cantores desconhecem os dramas vivenciados por tantas famílias? Provavelmente nunca enxergaram (ou não querem enxergar) o pavor estampado no rosto de uma criança ao ver o pai alcoolista retornar violento para casa. Ou da esposa, cujo companheiro derrete todo seu mísero salário nos botecos. Ou mesmo do próprio doente do alcoolismo que revira os lixos da cidade para juntar algum material para reciclagem, com o único objetivo de consumir sua cachaça. Ou ainda da mãe alcoolista, cujos filhos vivem em estado de total abandono.

Enquanto isso os senhores banalizam o consumo dessas substâncias durante suas lives. Cuidado, o alcoolismo não é uma escolha, mas uma doença que se desenvolve ao longo do tempo e ela é totalmente democrática, não faz distinção alguma entre ricos ou pobres, anônimos ou famosos.

Consciência, meus queridos. De nada vale tentar combater um mal causando outro ainda mais danoso e perigoso. Se não for para fazer direito, não façam, por favor, para o bem de nossas famílias.

Texto de Celso Garrefa
Assoc. Amor-Exigente de Sertãozinho SP

domingo, 5 de abril de 2020

CORONAVÍRUS, SEM PÂNICO


A ameaça do Coronavírus chegou para mexer com nossa rotina, encher-nos de preocupações e incertezas, deixando-nos apreensivos, inseguros e com medo, sem saber ao certo o que vem pela frente. É um momento delicado que precisamos, mais do que nunca, buscar o equilíbrio necessário para lidarmos com esse desafio.

Não podemos menosprezar os riscos, diminuindo o potencial de contaminação do vírus, acreditando que estamos isentos do problema, pois todo vez que não enxergamos os perigos não adotamos os cuidados necessários para nossa proteção, da nossa família e da sociedade em geral.

O medo faz parte da vida e na dose certa é um recurso essencial para nossa proteção. Quem tem medo adota as medidas e os cuidados necessários para tentar ao máximo não ser atingido pelo problema. No entanto, o medo não pode atingir níveis extremos, pois ele acima da dose causa pânico e em estado de pânico travamos.

Enquanto a ausência total do medo nos condiciona a ver os riscos de forma minimizada, o medo exagerado maximiza nossa visão do problema. O medo transformado em pânico adoece e adoecidos fragilizamos. O emocional abalado não é receita capaz de diminuir os riscos, pelo contrário, ele agrava uma situação que já é grave.

Pensamentos negativistas não colaboram conosco e mergulharmos todo o nosso tempo no problema também é uma atitude que adoece. Devemos, portanto, acompanhar o que está acontecendo aqui e no mundo, manter-nos informados, mas também precisamos desviar desse foco por alguns instantes, direcionando nossos pensamentos e nossas atitudes para outras atividades e afazeres que não tenham relação com o problema. Abastecer-nos também de boas notícias, que não são poucas.

Por fim, a fé é uma força poderosa que nos permite enfrentarmos um grande desafio, sem desespero e são nos momentos mais difíceis que sentimos com maior intensidade a força que vem do alto. São nos momentos mais tenebrosos que sentimos com maior intensidade a manifestação divina. Busquemo-la. Força e fé para todos nós.

Texto de Celso Garrefa
Sertãozinho SP

domingo, 22 de março de 2020

AMOR-EXIGENTE E O CORONAVÍRUS (Doze princípios do Amor-Exigente adaptados para o enfrentamento do Covid-19)


1-    Raízes Culturais

Somos brasileiros e culturalmente gostamos do contato, de beijos no rosto, de abraços, de aconchegos e carinhos. Mas, nesse momento de enfrentamento da Covid-19 é necessário nos adequarmos a essa realidade, modificando temporariamente nossos hábitos, evitando o contato físico com quem convivem conosco ou com aqueles que nos relacionamos no nosso dia a dia.

2-    Também somos gente

Não somos super-heróis, nem super-humanos, somos tão somente gente e também corremos sérios riscos em relação à Covid-19. Adotar a ideia da imunidade não é medida capaz de nos proteger. Precisamos aceitar que isso também poderá acontecer conosco, e assim adotar todo o autocuidado necessário para a nossa proteção.

3- Os Recursos são limitados

Não podemos esperar o problema atingir níveis alarmantes para começarmos a agir. Precisamos nos antecipar, adotando atitudes de respeito aos limites, inclusive limitando ao máximo nosso contato com as pessoas. Sabemos que nosso sistema de saúde também é limitado e uma explosão de casos poderá levá-lo ao colapso. Nossas ações serão importantes para o achatamento da curva de contaminação.

 4-    Pais e filhos não são iguais
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Este é o momento de retribuirmos o que nossos pais ou avós fizeram por nós. As pessoas acima de 60 anos fazem parte dos grupos de risco. Devemos nos proteger para protegê-los. Por mais que eles desejam sair, precisamos segurá-los em casa e oferecer a eles toda a atenção possível. Somos diferentes: se corremos menos riscos, eles não.

5-    Culpa

Não é hora de procurar culpados, nem arranjarmos desculpas para descumprir as determinações das autoridades de saúde, mas assumir responsabilidades, sem esperar tudo do outro, do sistema, da saúde ou do governo. Cada um deve fazer a sua parte, sem transferir responsabilidades, lembrando que a culpa nos paralisa, enquanto a responsabilidade nos convida a ação.

6-    Comportamento

Mesmo diante desse momento complexo devemos buscar o nosso equilíbrio comportamental. Histeria, desespero, pânico em nada ajudam, pelo contrário, adoecem. É importante adotarmos as medidas recomentadas pelas autoridades de saúde, porém precisamos manter a calma, evitando, inclusive, o sofrimento por antecipação ou a dramatização do problema. 

7-    Tomada de atitude

Não precisamos esperar para ver o que acontece, mas entrar em ação. E a atitude neste momento é de recuo, de confinamento, de autocuidado, de cuidado com os outros. Devemos agir mesmo em confinamento para evitar o estresse e o tédio. Podemos ler um livro que nos tire por alguns momentos das notícias ruins, fazer um curso a distância, aprofundar nossos conhecimentos, etc.

8-    Crise

É evidente que a crise ora instalada mexe conosco, deixando-nos apreensivos, inseguros e com medo, sem saber ao certo o que vem pela frente. Mas essa crise também vai passar e dela também vamos tirar lições positivas, de aprendizado e superação. Após atravessarmos essa turbulência, sairemos mais fortes e certamente aprenderemos grandes lições.

9-    Grupo de apoio

Os grupos de apoio são fantásticos, mas o momento exige distanciamento. Podemos suspender as nossas reuniões de grupo e nem por isso deixarmos de manter contato. Vamos usar a tecnologia para nos manter conectados, trocando experiências, inclusive sobre essa ameaça. Agora é hora de usar nossas redes sociais para compartilhar boas mensagens. Isso vai passar e estaremos mais juntos que nunca.

10- Cooperação

Cada um de nós é único, mas parte de um todo. Não é o momento de sermos egoístas, pensando apenas em nós mesmos, mas de adotar o princípio da cooperação. Devemos evitar o esvaziamento de prateleiras de supermercados para fazer grandes estoques em casa, nem acabar com o álcool gel das farmácias. Nós precisamos, mas o outro também, que sejamos coerentes.

11- Exigência e Disciplina

Mas do que nunca precisamos nos disciplinar para enfrentarmos esse momento. Devemos seguir as regras estabelecidas, obedecendo as recomendações e também exigir disciplina daqueles que convivem conosco.  A situação exige novas posturas, novos hábitos, que devemos adotar e transformar em regras durante este período. A ausência da disciplina gera bagunça e diante da iminente ameaça que nos ronda é a receita certa para o caos.

12- Amor

Lembrando sempre o que diz o Amor-Exigente, amar é fazer aquilo que precisa ser feito, e é por esse amor verdadeiro, em relação aos nossos queridos que fazem parte do grupo de risco, que devemos, por vezes, contrariá-los. Por amor precisamos fechá-los, mantê-los confinados, evitando o contato físico, inclusive com os netinhos, mas ao mesmo tempo, sem desampará-los. Vamos atravessar esse momento e a melhor receita é o amor, mas um amor verdadeiro e exigente, para conosco, para nossos queridos e para com o próximo.

Adaptação de Celso Garrefa
Amor-Exigente de Sertãozinho

segunda-feira, 16 de março de 2020

LIMITES: SUPERAR OU FREAR?

(Foto da internet)
Limites muitas vezes são vistos como uma barreiras paralisantes, no entanto, dependendo do contexto, devemos analisar nossos limites sob dois pontos de vista. Há momentos em que o objetivo será superá-los, com garra e determinação, e existem situações em que devemos tomar atitudes para interromper um processo antes de atingirmos nossos extremos e a consciência sobre os limites dos nossos recursos é o fator que delimita os momentos em que precisamos frear e os momentos em que é possível superá-los com determinação. 
Em relação a determinadas situações, limites não devem ser vistos como um ponto final, nem utilizados como justificativa para a acomodação, mas sim, como possibilidades de crescimento, de evolução. Essa busca pela superação deve relacionar-se as situações positivas, ou seja, aquelas que são saudáveis e que sua superação tende a nos fazer bem, a nos melhorar.
Como exemplos, podemos ampliar nossa busca por mais conhecimento, melhorar nosso desempenho no trabalho, lutar por melhores condições de vida, encarar situações novas, experimentar novos desafios, abandonar nossa zona de conforto, etc.
Por outro lado, existem momentos que vivenciamos sérios problemas, que exigem ação rápida. Em relação a esses momentos não precisamos esperar atingir nossos extremos para tomarmos atitudes, mas antecipar nossas ações. Empurrar o problema com a barriga, numa crença cega de que as coisas se resolverão por si só apenas faz aumentar nossos dramas e nos expõe a alto grau de risco.
Como exemplo, observemos os dependentes do álcool ou de outras drogas. A cada dia o problema cresce, ganha intensidade, causa danos severos e a resistência em buscar ajuda é enorme. Muitos, somente aderem ao tratamento quando atingem a degradação total, o limite, que alguns preferem chamar de fundo do poço, outros de fundo da fossa. Na família não é diferente. Vivem um drama crescente a cada dia, minam todos os seus recursos e nutrem uma ilusão de que as coisas mudarão por si só. Seguem procrastinando até os limites das suas forças e só buscam ajuda quando não aguentam mais.
Nessas situações, a grande sacada é despertar antes do colapso total, agindo o mais rápido possível para solucionar o problema. Caso seja necessário, podemos buscar ajudar e nos mover, pois esperar até o último segundo para tomarmos uma atitude poderá ser tarde demais. Existem momentos em que precisamos ser sábios, pois, como sugere um velho ditado, sábio é aquele que dá valor ao que tem, antes de perder.
Celso Garrefa
Sertãozinho SP

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

ISSO NÃO VAI ACONTECER COMIGO


Ninguém está imune aos problemas, por isso prevenir é o melhor caminho
(Imagem da internet)
“Isso não vai acontecer comigo”. Essa ideia de imunidade é a justificativa ideal  para continuarmos vivendo perigosamente, expondo-nos a riscos desnecessários, acreditando que os problemas só acontecem na casa dos outros, porém acreditar nessa crença em nada favorece nossa proteção. 

Para ilustrar essa ideia basta observarmos as advertências contidas nos maços de cigarros, cujas fotos apresentam pessoas acometidas pelas consequências do uso do tabaco e mesmo assim muitos iniciam o hábito de fumar, com a falsa crença de que não se tornarão dependentes do produto, e outros tantos continuam fumando excessivamente. Mesmo que alguns assumem possuir a consciência de que estão sujeitos aos problemas, no fundo, ainda preservam a ideia de que serão premiados pela sorte.

O mesmo exemplo do cigarro pode ser estendido a várias áreas da nossa vida, como por exemplo, a pessoa diabética que precisa controlar a alimentação, sabendo das consequências a que está sujeita, mas não se cuida.

E o que dizer do abusador do álcool ou de outras drogas, que mesmo assistindo a destruição que essas substâncias causam nas pessoas, prefere acreditar que isso não vai acontecer-lhe. Ele não consegue se enxergar no dependente que perdeu tudo e que cata latinhas nas ruas para manter o próprio vício. O cidadão que mendiga pelas ruas em busca de algumas migalhas para manter sua dependência, um dia no passado também pensou-se autoimune aos problemas decorrentes do seu hábito.

Adquirir a consciência de que todos nós estamos sujeitos a sofrer as consequências dos maus hábitos é o primeiro passo para nos cuidarmos, revermos nossas atitudes e aceitarmos a ideia de que isso também pode acontecer conosco. Não precisamos pagar para ver, nem errar para aprender, pois isso poderá nos custar um preço alto demais, melhor não arriscar



Texto de Celso Garrefa
Amor-Exigente de Sertãozinho SP

domingo, 19 de janeiro de 2020

QUEM EU SOU, ONDE ESTOU, PARA ONDE VOU?


“Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve” (Lewis Carroll)

 Ao refletirmos sobre nossas raízes culturais devemos analisá-las sob dois aspectos. Um deles está relacionado ao passado, ou seja, o que somos hoje é o reflexo do que recebemos durante toda nossa vida, ou seja, nossas relações familiares, as interações com nossos grupos de amizades, as influências recebidas dos diversos tipos de mídias, e das nossas escolhas, em relação ao que nos foram apresentados.

Sob esse ponto de vista olhamos para o meu eu através das nossas raízes culturais herdadas ou adquiridas ao longo da vida para identificarmos o que nos fizeram ser aquilo que hoje somos. É um olhar sobre o passado.

Mas, se o que somos hoje é reflexo da maneira como recebemos, assimilamos e formamos os nossos juízos, valores e princípios, o que seremos amanhã será o reflexo das nossas interações e escolhas de hoje. Sob esse ponto de vista, raízes culturais nos remetem a ideia de futuro. O que queremos ser? Para onde desejamos caminhar? O que precisamos corrigir?

Raízes culturais são, portanto, um processo dinâmico, que interliga passado e futuro. Dos valores, princípios e comportamentos que herdamos do passado, o que vale a pena preservarmos? O que podemos resgatar? O que devemos descartar? E quais deles estamos dispostos a adquirir?

Antoine de Saint-Exupéry citou, certa vez, que “Aqueles que chegam até nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”. Se por um lado somos influenciados e fazemos nossas escolhas, de acordo com o juízo que fazemos diante do que nos é apresentado, por outro, também somos influenciadores, e isso nos alerta para nossa responsabilidade em relação as nossas condutas diárias.

Talvez fosse mais cômodo seguir a receita da música cantada pelo Zeca Pagodinho: “Deixa a vida me levar, vida leva eu”. Mas a vida é uma construção que depende das nossas ações. Para isso precisamos saber: Quem eu sou? Onde eu estou? Para onde eu vou? Pois, como uma fala citada no filme Alice no País das Maravilhas, se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve.

Texto de Celso Garrefa
Sertãozinho SP

sábado, 28 de setembro de 2019

PROBLEMAS INCOMPATÍVEIS COM NOSSA PROPOSTA DE VIDA


(Imagem da Internet)
O nono princípio ético do Programa Amor-Exigente cita que devemos partilhar no grupo familiar eventuais problemas incompatíveis com a nossa proposta de vida. Para vivenciarmos este princípio na prática diária, em primeiro lugar, devemos agregar a família, pois não dá para partilharmos nada em uma família cujos membros não se relacionam, onde cada um vive a seu modo, em seu canto.

Outro fator que devemos nos atentar é sobre nossa proposta de vida. Como podemos corrigir problemas se não temos uma proposta? Para isso é importante identificarmos com clareza quais são nossos princípios de vida e quais são os valores que estamos dispostos a solidificar nas relações familiares. Nessa preparação, mais uma vez, faz-se fundamental as partilhas do grupo, visando a construção de uma proposta sadia, equilibrada e coerente.

Com uma proposta de vida bem definida, torna-se fácil identificarmos quaisquer problemas não compatíveis com elas, e assim, podemos agir rapidamente, com serenidade, clareza e posicionamento firme, visando sua correção. Não podemos cair na ilusão de que as coisas mudem sem que nada façamos. Como muito bem cita o Programa Amor-Exigente: nada muda se você não mudar.

Um posicionamento firme é fundamental para estabelecermos os limites aceitáveis na relação familiar - Não, isso eu não aceito. Com isso, eu não concordo. Isso eu não admito. Para tanto, atitudes são necessárias. De nada adianta ter claro uma proposta se nos calamos quando assistimos comportamentos incompatíveis com ela.

O medo de criar conflitos é um desastre para solidificarmos nossa proposta de vida. Não devemos fazer dos conflitos uma guerra, mas não podemos temê-los. Uma família feliz e funcional não é uma família sem conflitos, mas sim aquela que sabe administrá-los.

Texto de Celso Garrefa
Sertãozinho SP

domingo, 25 de agosto de 2019

COOPERAÇÃO - PRINCÍPIO ÉTICO FAMILIAR

(Imagem extraída da internet)
 Para vivenciarmos o oitavo princípio ético do Amor-Exigente devemos responder a três questões: O que eu posso fazer por você? O que você pode fazer por mim? O que podemos fazer juntos?

A primeira questão nos convida a um olhar sobre nós mesmos para identificarmos como podemos nos envolver, colocando-nos a disposição para apoiar, auxiliar e agir visando o bem do outro. Essa atitude é uma demonstração do quanto nos preocupamos com aqueles que convivem conosco, pois sem isso, tornamo-nos pessoas egoístas e autoritárias, que ditam ordens, cobram, mas nada fazem.

Mas precisamos de cuidado para não nos transformarmos em meros serviçais do outro. Existem coisas que não precisamos fazer, pois eles possuem plenas condições de realizar por si mesmos. Quando carregamos o material escolar dos filhos ou passamos o dia recolhendo tudo o que eles espalham pela casa, enquanto eles vivem espichados no sofá, não estamos cooperando com eles, pelo contrário, além de sofrermos com uma sobrecarga, ainda tiramos deles a oportunidade de crescimento, de independência e de se tornarem futuramente pessoas responsáveis.

A segunda questão nos leva a refletir sobre a aceitação da ideia de também sermos servidos pelo outro. Muitas de nós gostamos de servir, sem aceitar do outro nada em troca.  Dessa forma não valorizamos suas capacidades e menosprezamos a importância do servir como um valor ético. Quando apenas um lado serve, enquanto o outro somente recebe, o relacionamento torna-se frio. 

A terceira questão nos leva a pensar sobre tudo aquilo que podemos fazer juntos para benefício de todos. Essa é a verdadeira essência da cooperação, no entanto, não basta fazermos juntos, precisamos aproveitar o momento para criarmos um ambiente favorável, fazendo das atividades, algo agradável, onde haja um contato sadio e de qualidade.

Os lares funcionais possuem como uma das principais características os fortes vínculos afetivos entre seus membros. A vivência desse princípio ético em sua plenitude é o combustível que alimenta e fortalece esses vínculos, contribuindo para uma convivência familiar agradável, onde a harmonia reina e o respeito mútuo prevalece. E a isso chamamos de família, ou seja, um grupo de pessoas que cooperam entre si. Sem isso, a casa não passa de um amontoado de pessoas e nada mais.


Texto de Celso Garrefa
Sertãozinho SP

quinta-feira, 25 de julho de 2019

AGIR COM RESPEITO E FRATERNIDADE NO RELACIONAMENTO COM SEUS PARENTES E AFINS

(Imagem da internet)
Cada membro da nossa família é uma pessoa única, com suas características e peculiaridades e para vivenciarmos a prática deste princípio ético é fundamental que respeitemos as diversidades.

Para isso é necessário aceitarmos as pessoas como elas são. Cada um de nós possui pensamentos, comportamentos e visão de mundo que se divergem. Cada pessoa é única, faz suas próprias escolhas e age de acordo com sua personalidade. Desde que as atitudes e os comportamentos do outro não nos prejudique, não há porque querermos que sejam diferentes do que são.

Em relação aos parentes e afins são pessoas próximas de nós, que convivem conosco e essa aproximação não nos dá o direito de sermos grosseiros, estúpidos e mal educados. Muitos tratam pessoas desconhecidas com educação e respeito, no entanto, não adotam a mesma amabilidade quando se trata de pessoas da família e isso não é um comportamento equilibrado.

Agir com respeito e fraternidade exige de nós o reconhecimento de que às vezes também precisamos ceder, aceitar que também erramos, e que não há nenhum mal em reconhecermos uma falha. Reconhecer que erramos não é sinal de fraqueza, pelo contrário, abre a possibilidade da reconciliação.

A proliferação da fofoca é um dos comportamentos que mais desagrega o grupo familiar e devemos evitá-la a todo custo. Há um dito popular que cita que a fofoca morre nos ouvidos da pessoa inteligente, então, que sejamos.

Agregar a família é um bom começo para vivenciarmos esse princípio na prática, porém, um dos grandes problemas de aproximação do grupo familiar é que essa tentativa costuma ser regada a muita bebida alcoólica e assim, ao invés de agregar, gera conflitos e não raro, um momento que seria de alegria e confraternização termina em grandes confusões.

Por fim, devemos ter clareza que respeitar e agir fraternalmente com parentes e afins não significa aceitar ser explorado ou manipulado por estes. Agir com respeito não nos obriga a sermos alvo de parentes cujo único objetivo é agir com má fé e nos sugar. Certa vez o marquês de Vauvenargues citou que “Os tipos infames surpreendem-se quando notam que um homem bom também sabe ser esperto”. Ser bom não significa ser bobo.

Texto de Celso Garrefa
AE Sertãozinho SP

domingo, 23 de junho de 2019

RELACIONAR-SE FRATERNALMENTE E COM RESPEITO (6º Princ. Ético do AE)

(Imagem extraída da internet)

         Atualmente, um dos grandes problemas da família é a falta de interação. Seus membros não se relacionam mais dentro de casa, e cada um vive do seu modo, no seu canto, absorvidos pelas suas redes sociais. Mesmo morando na mesma casa, chegam ao absurdo de se comunicarem via mensagens de celular.

            Até mesmo na hora do jantar esses aparelhos continuam ao lado dos pratos. Os filhos vivem com fones nos ouvido e a família não conversa mais. Essa realidade criou uma nova formação familiar, que costumo chamar de família de desconhecidos, ou seja, pessoas que moram na mesma casa, dormem na mesma casa, comem na mesma casa e nada mais.

            Para vivenciarmos esse princípio ético, primeiro vamos precisar criar momentos de interação na família, pois não é possível nos relacionarmos fraternalmente, se sequer interagimos. Que tal começarmos criando a regra de jantarmos sem tevês ligadas, e sem a presença dos celulares na mesa?

            Em seguida, valorizar cada momento, abandonando a estupidez, a agressividade, a apatia, e aprendermos também o valor do elogio, do diálogo agradável. Ouvir com interesse e atenção, e até nos momentos que precisarmos ser firmes, fazê-lo com educação e respeito.

            Estendendo este princípio ético para além da nossa casa, podemos adotá-lo também nos grupos em que atuamos, visando criar uma relação fraterna com cada um, respeitando as opiniões e pontos de vista do outro, mesmo que não coincidam com os nossos. Não julgar ou fazer qualquer diferença das pessoas em razão da sua religião, da sua orientação sexual ou da sua cor de pele.

            Respeitar as pessoas, independente do cargo que exercem ou da posição social que ocupam, sem bajular ou tratar com luvas de pelica aqueles que ocupam cargos ou funções superiores, nem desprezar aqueles que não tiveram melhores oportunidades na vida. Abandonar o papel de ciclista, que se curva em cima e pisa embaixo.

Vivenciando na prática este princípio valorizamos as pessoas que convivem conosco, alicerçamos as relações e esperamos a reciprocidade, que são comportamentos fundamentais para uma convivência respeitosa e harmônica. Que tenhamos coragem de desligar um pouco nossos celulares.

Texto de Celso Garrefa
Sertãozinho SP

PREVENÇÃO À RECAÍDA

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